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segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

45 do segundo tempo.

eu estava com uma perna quebrada e meia duzia de costelas fraturadas, nada poderia doer mais, com 1 caixa de cervejas na cabeça e o som alto, engenheiros cantando pra mim, dificil era pensar, e agora nao fazia a menor ideia do que estava escrevendo, embora tomasse todo o cuidado para nao escrever nenhuma palavra errada, é coisa de bebado digitar errado. Eu preferia nao ter coração, eu preferia nao ter pulmao, eu preferia que minha internet nao tivesse funcionando. com musicas que cantavam para mim, eu nunca ouviria aquilo que eu precisava ouvir. tao cansada, tao decepcionada, eu era um jogador perna de pau, no banco reserva aos 45 do 2 segundo tempo, indo para a prorrogaçao esperando por um gol, esperando por uma droga de milagre para ter certeza que o jogo nao foi em vao, que nao quebrei costelas atoa, que nao fraturei minha perna por nada, que nao perdi um coraçao a troco de nada. o ano estava acabando, e eu iria me lembrar disso pelo resto da minha vida.

sábado, 29 de dezembro de 2012

pagina 32

com uma caneta nanquim e uma folha em branco, eu crio meu mundo, onde tudo é como eu gostaria que fosse, coisas bonitas, magicas, engraçadas, felizes e tristes. Cavalos que dançam ballet, peixes que voam pendurado em baloes, moinhos de vento, ursos polares que jogam baseball... e quando eu estou la, nem me lembro de nada aqui, nada realmente importa, nada realmente me afeta. sou eu, e preto e branco e nanquim, sou eu em aquarela aguada, gouache e giz. e é assim, desenho meu coração e sou feliz.

ai ai.

se eu pudesse te faria feliz, se pudesse, se voce quisesse. te faria sorrir todos os dias, e voce nunca mais se sentiria tão triste. se um dia por acaso, voce decidir que quer ser feliz, meu numero nao mudou e meu endereço ainda é o mesmo :)

segunda-feira, 24 de dezembro de 2012

lista de natal.

Ja é natal, de novo, e aqui estou eu, de novo. Nao gosto do natal, me deixa deprimida, sei la porque, mas esse natal, vai ser especialmente solitario. Fiz uma lista - mental - pro gordo que chamam de papai noel, e na minha lista tem apenas 2 pedidos. Mas voce ja deve imaginar.

dia 24

"Quem sabe um dia Por descuido Ou poesia Você goste de ficar…" — Chico Buarque

sábado, 22 de dezembro de 2012

demencia senil

Um dia, ela acordou, me olhou e nao sabia quem eu era, foi como se tivesse batido a cabeça com força, ela simplesmente nao me reconhecia mais. Fui lhe encontrar, desorientada como um zombie, usava um jeans rasgado, e um moletom surrado, chorava feito criança, e quando olhei nos seus olhos percebi. Ela nao se lembrava de mim. Foi como falar com uma arvore, arvore sem olhos que nao podia olhar pra mim. Mas isso foi há muito tempo atras, hoje, quase dois séculos, quase duas vidas depois, meu peito ainda dói como se eu tivesse tomado uma surra de pé de cabra. É, bem no meio mesmo, naquele osso duro bem centralizado na caixa toraxica. Bem ali que dói. Hoje, algumas centenas de séculos depois, eu ja havia me acostumado com a sua amnésia, e quando ela me via sabia que nao me reconheceria, entao tentava ser o desconhecido mais gentil do mundo. Quem sabe ela gostasse de mim e me chamasse para um chá? Mas ainda assim, quando ela me olhava, bem no fundo daqueles olhos castanhos, tinha quase certeza de que ela se lembrava de tudo, e se nao fosse de tudo, ao menos se lembrava de mim, sentia que meu rosto era familiar, e deveria ficar se perguntando: de onde a conheço?

sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

bla

dia bonito. nada de especial, só, bonito. porque qualquer dia é bonito se voce quiser. e o meu dia foi bonito. choveu, o ceu ficou preto, depois desabou, mas tava bonito. ate fiquei esperando que o mundo acabasse, bem que eu iria gostar. mas nao acabou. fico pensando o que vai acontecer daqui pra frente. tenho uns planos, nenhum deles é la muito bom. o melhor envolvia um apocalipse. nao sei como vai ser o natal, nem o ano novo, mas nao vai ser grande coisa, a mesma merda de sempre. e ano que vem, quem sabe o que vai acontecer. pela primeira vez na minha vida nao faço ideia de como as coisas vao ser. hum. vao ser boas, se eu quiser que sejam. a gente tem que aprender a ser feliz independente das pessoas. queria conversar com alguem hoje, e beber umas cervejas, e rir. nem lembro mais que gosto tem cerveja.

quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

dsonainuyatfgbha

assisto filmes demais, por isso acabo vez ou outra me chateando quando as coisas na minha vida nao sao como nos filmes, onde todas as barreiras sao superadas, e bla bla bla... fico chateada quando uma briga nao termina em beijo, e essa coisa toda. to triste hoje, um pouquinho, chateada, sei la, decepcionada, comigo mesma. com as coisas que eu disse que dariam certo e enfim...

se nao for amanha, só daqui 5125 anos

E dai que o mundo nao vai acabar? Todo mundo sabe que o mundo nao vai acabar, e nao se trata disso, se trata do inicio do tempo. O tempo nao eterno, ele recomeça sempre, recomeça a cada 5125 anos. Tem noção do que é isso? Tem ideia do que isso significa? Um evento tao grandioso e voce estar vivo para presenciar isso. Voce nao gostaria de estar nesse momento com alguem especial? Pelo jeito sou a unica idiota que pensa assim. Voce tem que parar Gabriela, tem que parar de esperar muito de quem nao tem nada para te dar. Tem que parar. Meu fim do mundo vai ser assim, eu, meu notebook, e meus zombies. Quem sabe daqui 5125 eu dou mais sorte... deixa pra la, estou fazendo tempestade em copo d'agua...

quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

ressaca sentimental, moletas, e livros idiotas.

Talvez eu só esteja com uma ressaca sentimental muito forte. Mas me sinto como na vez que eu entrei em coma. Quando acordei no dia seguinte, e meu peito doía por causa do aparelho, e como e nao sentia minhas maos, como nao conseguia manter uma conversa extensa sem me perder naquilo que eu dizia, sem me lembrar daquilo que eu estava dizendo, da forma como eu nem mesmo podia sentir o cheiro de desinfetantes, ou ate mesmo perfumes e abacaxi, porque o cheiro que me lembrava alcool me fazia correr pro banheiro e vomitar. E como eu nunca mais fui a mesma depois daquele dia. Me sinto assim, sem conseguir ver filmes de comédias romanticas, sem conseguir ver nada onde tenham duas pessoas felizes se beijando e rindo e toda aquela baboseira. Sempre desvio os olhos, sempre, mesmo que inconscientemente. É uma coisa que eu nao posso suportar. Acho que nunca mais vou conseguir de fato me envolver com ninguem, sou um carro quebrado, que nao da partida, que nao sai do lugar. A palavra casamento me da nojo. Nao é por mal... E entao, nao penso mais sobre o futuro, assim, em mim com familia e bla bla bla. Se penso em mim, penso daqui 5 anos, me formando no meu doutorado, sendo PhD, dando aula talvez, ou fazendo trabalhos voluntarios, fazendo alguma coisa de util. Tentando ser boa para qualquer um que precise. Eu nao posso me envolver com ninguem, pois nao tenho o que oferecer. Nao tenho nada a oferecer. Nao tenho carinho, nao tenho tesao, nao tenho amor. Nao para o fim que as pessoas esperam de mim. Nada de romance, nao me espere ligando para dar bom dia, ou escrevendo bilhetinhos de 'eu te amo' tudo o que eu tinha dei a quem nao o queria, agora, acabou. Que pena... Nao estou me lamentando, de forma alguma, tao pouco me sinto triste, quer dizer, é um fato nao é? Quem perde uma perna nao chora o resto da vida, apenas aprende a conviver com isso, tipo nunca mais será completo. Anda de moletas pro resto da vida. E eu, tambem vou ter que me acostumar a andar com um par de moletas, pro resto da vida, embora nao tivesse perdido uma perna. Perna cicatriza. Coração nao. A gente aprende a ignorar o que ajuda. Parece que faz TANTO tempo que nem me lembro mais o que é ser completo. Bem ridiculo. Bem cliche. Volto a ressaltar, nao estou reclamando, minha vida ate que esta bem legal, bem boa, animada até, eu diria. Só da uma vontade de conversar as vezes, de ser sincero. Comigo mesma. Isso se deve ao fato de eu estar lendo lua nova, ai ai, romance adolescente idiota, que diz tanto sobre mim, que se mudasse os nomes dos personagens poderia ser o livro sobre uma lesbica que se apaixona por uma hetero, ao inves de ser uma humana que se apaixona por um vampiro. A humana e a lesbica tem suas semelhanças, ambas idiotas esquisitas e retardadas. O vampiro e a hetero tambem, sabe como é, mulheres, maquiagem, pó na cara, personalidade bipolar, bla bla bla... Poderia ate ser engraçado, se nao fosse comigo. Humn. A diferença, é que o vampiro morria de amores pela humana, e nao conseguia imaginar a vida dele sem ela... bom... nao é o que acontece no meu caso. Grande bosta, ja estou eu comparando minha vida idiota com um livro idiota. É consolador saber que ninguem nunca vai ler isso tudo até o fim, me poupa de parecer uma adolescente idiota de 15 anos. De qualquer forma, vou voltar a ler o livro, pelo menos na historia da tudo certo. Na vida tambem dá, mas nem sempre do jeito que a gente quer. E depois de tudo, ainda fico esperando que um dia ela vá dizer, as palavras magicas que eu gostaria de ouvir. Quem sabe, dia 21, fim do mundo, as pessoas ficam mais propensas a dizer coisas que nao tem coragem quando estao sob a ameaça do exterminio da raça humana. Como se eu fosse grande coisa mesmo, como se eu valesse apena. Enfim! la vamos nós, pagina 94, penúltimo paragrafo: Perguntei-me quanto tempo aquilo ia durar. Talvez um dia, anos, mais tarde - se a do...

(500) days of dani

Sem querer ser cliche e sendo ja completamente, poderia muito bem, sem alterar minimamente o enredo da historia trocar o nome dos personagens dos filmes que vejo, e dos livros que leio, pelo meu nome e nome de pessoas que estao na minha historia. Como, sei la, (500) days of Dani, é tao ridiculo como faz sentido. Sou tao idiota. As coisas tem sido tao idiotas. Que ridiculo e irritante. Quero saber quando eu vou parar de ser essa idiota completa. Pessoas nao gostam quando voce se preocupa, e cuida, e bla bla bla. Isso tudo é uma tolice, esse joguinho de humanos. Essa coisa, de fingir que voce nao ta nem ai, e medir as palavras, e nunca poder dizer de verdade como se sente, porque as pessoas podem usar isso, contra voce. Que droga isso. Por que é tao errado querer apenas, ser sincero, e normal, e natural. To enjoada. De todo mundo. To enjoada dessa situação ridicula, to enjoada de nunca saber realmente o que esta acontecendo.

domingo, 16 de dezembro de 2012

pesadelos.

Na maior parte do tempo me saia muito bem, eu ja dominava muito bem a mim mesma, ate que eu tropeçava nos meus cadarços. eu nao acreditava em mais ninguem, eu queria muito ter alguem pra acreditar, eu queria muito conseguir, mas, nao dava. estava administrando minha vida bem, e conseguia conciliar todos meus compromissos, conseguia dar conta de tudo, mas de noite, eu ainda acordava gritando. quase sempre. entao, é sempre algum tipo de pesadelo, em que tudo é muito real, e eu nao sei se estou acordada ou dormindo, e grito, com toda a força dos meus pulmoes, essa é a unica hora em que posso ser sincera talvez, quando grito achando que ninguem pode me escutar. nessa hora minha mae acorda, me segura pelos braços, coloca a mao da minha testa, e eu desperto sobressaltada. era um pesadelo, mais um. preciso de um pouco de verdade, preciso ouvir as coisas que ela nao diz pra mais ninguem, talvez isso faça meus pesadelos pararem. isso tem tomado tudo de mim. estou muito cansada. preciso desesperadamente dormir sem medo, descansar meu coração em algum lugar seguro. mas nao sei nem por onde começar. preciso me sentir segura. preciso dormir.

out of blue

eu ia começar a escrever aqui, mas ja disse tudo que eu tinha pra dizer la. entao... sei la.

sábado, 15 de dezembro de 2012

constante.

essa mania de gostar de quem nao gosta da gente, e de querer perto quem nao faz questao da sua presença. sera que um dia desses eu tomo jeito?

quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

remember who you are

O dia que eu nao perder a hora de dormir porque fiquei desenhando, o dia que eu nao for dormir com as maos manchadas, é porque morri. No dia que meus lençois nao estiverem manchados de tinta, e minhas pernas e braços rabiscados ao acaso, é porque morri, por dentro, morri para sempre, e se nao morri estou morrendo. Tem pouco tempo, e durou pouco tempo mas para mim foi como uma eternidade, eu morri. Morri e meu coração se tornou terra que nada brota. Areia, pedras, e sal. Nada vingava. Um dia brotou nas minhas maos, na ponta dos dedos, na superficie do papel. Descobri que embora o coração tivesse morto, eu vivia. E tudo começou a se transformar, de fora para dentro, aos pouco, a alegria era independente, e manchava tudo. Só durmo depois que minhas maos se transformam num borrao, de caneta, tinta, nanquim. Vou ate o banheiro, escovo os dentes, nao esfrego as maos, deixo a tinta ficar ali, pra me lembrar de quem eu sou, e porque eu estou aqui, olho minhas maos, e sei porque vim pra ca e por que tantas vezes que quase morri, nao morri. de fato. de óbito. Ninguem pode tirar isso de mim, nem a maior dor, nem o maior amor, nem a pior decepção. A arte é o que de fato importa. É pela arte que eu sigo. E quando acordo, e olho minhas maos manchadas, eu me lembro, quem de fato eu sou, e pelo o que eu vim.

terça-feira, 11 de dezembro de 2012

draw about

nao escrevo mais, porque escrever me faz sentir mal. é como ficar me lembrando a mim mesma que eu devo me chateada, e eu nao quero me sentir mal, nao gosto de me chatear. nao tenho motivos para estar chateada, nao tenho tempo, nao tenho paciencia. tambem nao da pra conversar com ngm, as pessoas sao simplesmente desgastantes. e na duvida draw about. everything is fine when i look into me.

quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

engrenagens

cansei de ficar triste, acho que esgotei minha cota de mau humor ate o fim do mundo. para as coisas funcionarem, vc precisa funcionar. e eu estou funcionando.

terça-feira, 4 de dezembro de 2012

cadeira giratoria

completamente imovel, parada no meio do meu quarto, sentada na minha mesa, olhando para o nada, com um milhao de pensamentos passando, colidindo um contra os outros dentro da minha mente. coisas que eu nao diria a ninguem. eu viajava tao profundo nisso, que me esquecia do mundo que acontecia a minha volta. eu trincava os dentes com força quando a ideia me passava pela cabeça, só assim eu acordava do transe, com um buraco no meio do peito, com o coração disparado, e com a pressao que minha mandibula fazia. despertava louca para por tudo em ação, todas aquelas ideias loucas. quem sabe.

segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

djnscnhba

porque as vezes quando a gente pede sinceridade, nao queremos ouvir sinceridades, queremos ouvir aquilo que nos fara sentir bem. e eu sou pró na hora de tomar no cu. sao ondas, de bem estar e de dor que se alternam, qndo eu penso que estou alcançando a areia, vem outra onda e me joga mar a dentro de novo, quando eu penso que recuperei a consciencia, outra onda me afoga.