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quarta-feira, 31 de dezembro de 2008

outro ano para ela...

O seu rosto pálido e sem brilho, exibiam sem nenhuma descrição as profundas olheiras, roxas e marcantes, com o cabelo todo desorganizado, uma aparencia verdadeiramente desagradavel, mas não eram olheiras de quem apenas não dormiu esta ultima noite, não! eram olheiras de quem não havia conseguido nos ultimos dias, não só por insônia e sim por medo, por mais cansada que ela estivesse não podia fechar os olhos nem por um segundo, as sombras haviam se apossado do seu corpo, ela estremecia de horror. Era terrivel, e agora comeava a por em dúvida sua sanidade mental.

- ela estava completamente apática e debilitada, e hoje seu sentimento era de puro escarnio pelo mundo, e de aversão ao amor.

sábado, 27 de dezembro de 2008

A diferença.

Algumas coisas é preciso saber aproveitar
para que assim possam ser verdadeiramente boas.
E fora tais palavras que me entregaste
embrulhadas num enorme pacote de desapego.
Talvez tu não tivesses dito isso exatamente de tal forma ,
mas o sentido real estava todo ali.
E é justamente essa a diferença entre nós...
Tu amas a vida, amas tudo que possas provar,
tocar, sentir...
E eu, tão egoísta e desgraçadamente, amo somente a ti.
E se for para viver uma vida sem voce,
já não me vale apena existir.

sexta-feira, 26 de dezembro de 2008

" Agora sinto necessidade de palavras - e é novo para mim o que escrevo porque minha verdadeira palavra foi até agora intocada. A palavra é a minha quarta dimensão. ....Escrevo por acrobáticas e áereas piruetas - escrevo por profundamente querer falar. Embora escrever só esteja me dando a grande medida do silêncio."

Clarice Lispector.

eu e o natal.

E o problema não consistia tanto na data, ainda que cultivasse um ódio especial por essa epoca do ano e que de fato não era nem um pouco implícito.

Tudo girava entorno dela, seu objeto de possecividade.

Girava entorno de mágoas, medos, desprezo, e certezas, é claro, oque deixava sua cabeça ainda mais confusa que o habitual. E no final do dia tudo culminava em transtornos psíquicos que ninguém sabia ao certo se eram reais ou não, mas para ela talvez fosse aquilo que chamam de autopunição, ou até mesmo um passaporte para loucura, pois no estado em que encontrava qualquer coisa era melhor do que sua realidade.

Tinha como razão suas expectativas, e obviamente a resposta a elas. Nada! Absolutamente nada.

Mas isso não chegou nem perto de se assemelhar com qualquer um dos outros anos. Não foi como ano passado.

Esse ano, ela sentia a fragilidade a qual se recusa admitir, e não estava em condições de ser esquecida no fundo da memória de quem mais amava.

Ela até tentou se perder, mas não poderia fazer isso sem se esquecer de você, e então se perguntava atordoada: como poderia??

- A resposta não veio ao seu encontro, bem pelo contrário! Fugiu do seu entendimento e do alcance da sua vontade. Como quem foge da pena de morte, nesse caso seria o contrario.

terça-feira, 23 de dezembro de 2008

Uma visita ao hospício mostra que a não prova nada.

Friedrich Nietzsche

Não importa o quão feliz me deixe, se não é verdadeiro, se não é real, muito obrigado. É assim que penso quanto aos deuses e mitos de todas as religiões.

Francisco Saiz

segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

Minh’alma de sonhar-te anda perdida
Meus olhos andam cegos de te ver
Não é sequer a razão de minha vida
Pois que és já toda ela...!

sábado, 20 de dezembro de 2008

Olha, tenho uma alma muito prolixa e uso poucas palavras.
Sou irritável e firo facilmente.
Também sou muito calmo e perdôo logo.
Não esqueço nunca.
Mas há poucas coisas de que eu me lembre.


[Clarice Lispector].

quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

timidez.

E você, porque desvia o olhar?

(Porque eu tenho medo de altura. Tenho medo de cair para dentro de você. Nos seus olhos cor de mel há certos desenhos que me lembram montanhas, cordilheiras vistas do alto, em miniatura. Então, eu desvio os meus olhos para amarra-los em qualquer pedra no chão e me salvar do amor. Mas, hoje, não encontraram pedra. Encontraram flor. E eu me agarrei às pétalas o mais que pude, sem sequer perceber que estava plantada num desses abismos, dentro dos seus olhos.)

Ah. Porque eu sou tímida.

terça-feira, 16 de dezembro de 2008

O vácuo em um coração.

E hoje não venho lhes falar de um tipo qualquer de descontento

E sim da ausência bruta e total de qualquer sentimento...

Um vazio tão imenso emergido e meu proposital esquecimento. (algumas coisas optamos por não lembrar.)

Lancei a esse vazio obsesso, paciência, ódio, raiva, tudo isso aos meus mais estridentes surtos de desespero.

Na esperança que qualquer coisa batesse contra das paredes obstantes da minha indiferença,

Propagando, ecoando, e voltando-se contra mim em forma de obstinação.

No entanto não obtive resultado... Fora tudo absorvido pelo vácuo.

Lancei a mim mesma então, nesse redemoinho que de tão calmo se tornava violentamente turbulento, e descobri!

Que o vácuo era muito mais que extenso!

Era de uma profundidade obscura, absurdamente imenso!

Um vazio jamais visto, todo proveniente da solidão.

De veras era tão grande que sentimento algum poderia suprir...

E até mesmo todo seu amor e ressentimentos haveriam de nele sucumbir!

É um vazio incontável, tal como o universo em sua imensidão,

Mas cabe todo ele dentro de um único coração...

- o meu.

segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

significados.

E lentamente fui encontrando o significado em minha mente
para todas as coisas que eu não compreendia.
Fui tornando aqui dentro meus dias em noites,
enquanto lá fora as noites se tornavam dias.

domingo, 14 de dezembro de 2008

Digo-lhe com total sinceridade o quão abismada fiquei.

Tu estavas lá, e falava-me exatamente como um ano atrás.

Fiquei confusa, não! Fiquei mais que isso! Estava completamente perplexa.

Teria Deus ouvido a qualquer um dos meus milhares de pedidos inúteis?!

Não me era possível acreditar!

Uns milhões de pensamentos inundaram-me a cabeça, tive medo que fora logo outra crise de saudades, e fui logo lhe dizendo que se fosse tratasse logo de me avisar.

Certamente me passei por indelicada, mas o fiz sem pensar, talvez devesse pedir desculpas, mas agora deixo por estar.

E tu continuavas ali sem nem ao menos pausar. Falava, falava, falava... eu permanecia sem poder atinar aquilo.

te amo’ me dissestes, e prosseguiu, ‘acreditas em mim?

Como aguardei esse dia chegar, minha vontade fora de correr para teus braços e tomar-lhe todo calor do corpo, tinha sede! Muita sede de ti! Queria beijar-lhe a boca quantas vezes me fossem possível.

Com certa timidez, e até vergonha devo-lhes dizer, uma parte de mim dizia insistentemente: ‘Rejeite! Rejeite-a!’, acho que não é preciso contar-lhes que nem ao menos dei ouvidos a esta voz.

Tive ganas de chorar, e me rendi, pois era tão inevitável.

É claro que duvidei, e me mantive a certa distancia segura, uma vez que agora tudo parecia estranhamente normal, mas isso importava?

Pois nem que fosse por essa noite, e somente por essa noite, eu dormiria tranquilamente como que deitada em braços teus, com a sensação de que tudo ficaria bem.

O ultimo verso de tristeza.

Devo admitir que esperei pelo momento em que você se lembrasse de todas as coisas,

E voltasse para mim...

Esperei pelo momento em que lhe avistaria chegar,

Esperei pelo momento onde palavras não iriam bastar,

E um beijo sustentaria todas as sensações...

Esperei pelo momento quando tu me deixarias novamente entrar em tua vida.

Esperei ansiosamente por ti,

Mas o momento... Não veio...


{12 de dezembro de 2oo8}

Esquecer de se esquecer

São coisas que agente guarda sem querer,

Lembranças e memórias que parecem não ter nada a dizer, mas que com o tempo acabam por ocupar um lugar bem mais do que aquele que lhes fora designado a ficar.

E por fraqueza ou pura nostalgia, nos esquecemos de esquecer

Ou deixamos para outro dia , coisas sem qualquer importância, que servem unicamente para preencher o vácuo de nossas vidas,

E não deixando-nos ver a verdade, de que na essência, são tão completamente vazias.

E não fora tão somente o pranto desesperado que me embalava o sono dia após dia.

Nem mesmo as historias que ficava a inventar enquanto eu fingia que dormia.

Historias essas, que nas quais eu mesma por vezes me perdia, confundindo a verdade com os meus turbilhões de mentiras.

Mas sim a certeza que trazia, nas preces e promessas que fazia,

Deixava-me levar inocentemente por qualquer coisa a qual eu pudesse me apegar.


[11 de dezembro de 2oo8]

sábado, 13 de dezembro de 2008

Sobre os versos que eu sufoquei.

Desde então nunca pude dizer-te novamente
o quanto te amei, da mesma forma com fazia
nos sonhos meus.
Mas sufoquei tudo em versos e poemas
que fiz pra ti...
Todos eles falavam dos lindos olhos teus'

sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

-




S
e voce pudesse viver para sempre...

...para oque viveria??



-

'
Talvez esteja me faltando
a maldita serotonina...
Ou mais provavelmente
a obsoleta endorfina.
.


*[logo que der posto o resto disto]*

Ódio!

Odio!
Não ha no mundo melhor palavra para descrever como aquilo me deixou.
Um odio puro! E limpo! um ódio que começou por roer meu estomago,
queimou meu coração propositalmente, e terminou por explodir minha garganta!
Ódio!
Entraste em minha vida, opoderou-se do meu coração, eu não tinha nada a perder,
exceto voce, a quem eu acabara de conhecer.
Tu robou minha alma, e prendeu meus sentidos, todos voltados para ti,
me trouxe mais do que palavras, deu-me esperanças...
Promessas! Óh! como preenchemos nossos dias com elas,
o plano era bem simples: fazer durar para sempre.
E todos que assistiam poderiam dizer que esse era um dos menores problemas
para nós, meu coração estava completamente apaixonado por ti,
e eu... eu caminhava sutilmente, quase que flutuando em toda alegria
que me causas-te.
Então, um dia dei-me conta que algo estava faltando,
algo estava errado...
Faltava voce, e sendo assim tudo estava errado!
Tu não tinhas esse direito!
Ódio!
Como eu quís poder te odiar...

...mas nem ao menos conseguir deixar de te amar.

quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

Quisera eu!

Quisera eu os sonhos mais belos pra ti cantar,
Te embalando num sonho eterno sem precisão de acordar
Assim como fazem às crianças
As canções de ninar!

Quisera eu, ter somente um dia ao lado teu,
Mostrar-te que meu amor jamais morreu,
E pelo contrário!
Mantivera-se vívido e intácto.

Quisera eu, não querer-te tal como a minha própria vida,
E não ter que sangrar essa ferida
Ao sentir o teu desprezo em todos os atos teus...

Quisera eu, poder olhar em teu semblante,
E ter a certeza de que como antes
Ainda estou em cada sonho teu...

Ah! quisera eu...

Profundos desejos.

Um de meus mais profundos desejos é que eu tivesse de ti,
coisa qualquer para que pudesse me recordar.
Algo tocável, algo uma pouco mais real e sólido.
Algo mais alegre, e menos sofrível,
que as infinítas recordações que quardo de ti.
Pois tão feliz fora eu, quando eu carregava a certeza que
seu coração era de todo meu, e todas as vezes que
me lembro da indizivel alegria que para mim fora te amar...
Como poderia eu com os olhos turvos de tristeza
não desejar sentir uma bala de pólvora meu crânio atravessar?!

quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

telespectadora do nosso fim.

As ultimas palavras a serem proferidas eram cheias de duvidas e ironias.

A mágoa e o rancor passavam por entre suas almas transparente,

Mas doía! Era como uma faca rasgando-lhe a carne.

E as lágrimas, cada vez mais amargas, eram eminentes.

Uma tragédia estava por vir, isso era certo!

Lembrei-me naquele momento, de todos os avisos que me recusei a ouvir,

Estava impedida por toda minha ignorância causada pelo amor tão puro que por ti eu senti, e incrivelmente me trouxeram até aqui, sentada a escrever, e vez por outra, com um nó sufocando-me a garganta me permito assistir.

Sou a única telespectadora, da única historia de amor verdadeiro que conheci.

Assisto em silêncio o nosso fim.

segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

Um poema sobre ela...

Eu não tinha nada, só você,
E você tem
todo o mundo a sua mercê.
Você tem todos, e abre mão de alguns.
O que eu faria se fosse qualquer um?
Vivendo no limite,
Encontrei finalmente uma razão.
Vim juntando seus pedaços.
Todos estilhaçados...
E quando finalmente lhe montei.
Vi que tinha vida propria.
E que ia seguindo seus proprios finais.
Eu parei, e a vi caminhar.
Segui atentamente seus passos com meu olhar.
Fiquei triste de a ver em seu proprio caminho.
Mas o que ela não esperava é.....










...Que eu fui a seguindo de fininho. você percebeu?!

=p>


*[Um dos poemas mais lindos que alguém já fez para mim, obrigada Leonardi]*

quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

esquecimento.



''
E
u agora que desfecho!
Já nem penso mais em ti...
Mas será que nunca deixo
De lembrar que te esqueci.''






*[isso resume todos os meus dias]*

era isso oque dizia...

Nesse momento...
há 6,470,818,671 pessoas no mundo,
Algumas estão correndo assustadas, algumas estão indo para a casa,
Algumas estão contando mentiras para passar o dia, outras estão apenas enfrentando a verdade.
Algumas são homens do mal batalhando com homens do bem, e outras estão tendo dificuldades.
Seis bilhões de pessoas no mundo.
Seis bilhões de almas.
E, as vezes, muitas vezes...

Eu preciso da apenas uma...

Você!

TE AMO PRA SEMPRE PINGUIN!



- foi isso -

quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

Livros

E toda vez que eu morro um pouco mais,
Encontro refúgio nos livros, e nas tantas palavras do meu mundo fulgás.
Não me cura... tão pouco me devolve a alegria.
Apenas me distrái, me anestesia com tamanha sutileza,
me trazendo um pouco da paz que a muito eu me esquecia.

terça-feira, 2 de dezembro de 2008

uma merda de rascunho. (y)

Eu como o de costume, a todo custo procurava pelo sono perdido em algum lugar entre as 4 frias paredes do meu quarto.
A princípio meu quarto se encontra cheio, hoje haviam muitos deles, e estavam por toda parte espectros da escuridão, cuja única missão é me vigiar, vigiar meu sono, minha insonia e por vezes me acompanhar com o olhos, as lágrimas.
O medo não me deixava nem ao menos entrar em pânico, ou fechar os olhos e cobrir a cabeça com o cobertor como faria qualquer criança.
Mas eu já tinha 18 anos! E ainda que me sinta completamente ridícula com meus medos infantis, me sinto na obrigação de ser corajosa! (ou ao menos tentar) De forma que permaneci com os olhos bem abertos. (mesmo que sobre meus próprios protestos)
Enfim eles foram se esvaindo, um-a-um, e embora ainda houvessem 2 ou 3 almas perdidas que persistiam aqui, meu pequeno refúgio, onde eu costumo passar horas cultivando meus próprios pesadelos, estava consideravelmente vazio.
Os que ficaram não me pertubavam muito, e de qualquer forma sempre procuro não encara-los, seja quais forem seus artifícios.
Não diferente das outras noites, eu me sentia completamente desperta, e inquieta!
A luz da Lua atravessava forte e impetuosa as frestas da persiana, iluminando tudo oque ficava ao alcance dos olhos, sem deixar nada para depois!

Ela queria ser vista! Sim! Queria que admirassem toda sua beleza, e dançassem com ela uma valsa pela tristeza., por entre as milhares de estrelas, e eu sem exitar aceitei seu convide tão cordial.

Ao olha-la pela janela, ela se encontra tímida, deitada no mais profundo breu do céu, parecia algo como um feiche de luz, um portal entre aberto para todas as verdades do universo.

Ela reluzia com uma beleza melancólica, pois não estava ali sozinha apenas com as estrelas!

Hoje havia venús e jupter, para entrelaça-la em seus segredos, seriam eles que por hoje a confortaria.

Isso que acontece.

Isso é como estar trancada numa sala escura
onde não ha janelas, nem portas, nem forma qualquer que seja para escapar.
E não importa para onde eu vire minha cabeça,
onde quer que eu olhe sempre haverá espadas posicionadas
diretamente para minhas retinas.
E enquanto isso, permaneço totalmente imóvel,
envolta por uma grande quantidade de arame-farpado,
completamente firme contra minha pele.
Não posso fazer nada sem me machucar ferreamente.
No entanto se eu permanecer parada...
Posso sentir o aço se ajustando a minha pele, e me sufocando....