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segunda-feira, 30 de setembro de 2013

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Exitante no meio do caminho eu voltei, com os olhos prestes a se romper como a barreira de uma represa, sentei no silencio do meu quarto, e desabei. Eu simplesmente nao estava bem. Nao hoje. Era tanta coisa acontecendo ao mesmo tempo que eu nem sabia dizer o motivo das lagrimas copiosas inundando meu travesseiro rapidamente. Eu nao sabia se era por causa do diagnostico, se era por causa da dor, se era por causa da solidao, se era pelo sentimento de inutilidade, se era pelo vazio, se era por ela, se era pela viagem, se era por mim. Minha cabeça estava uma confusao e nada parecia fazer sentido, por mais que eu tentasse encaixar as peças, tudo sempre estava fora do lugar. Tentei tirar meu relogio, mas meus dedos fracos desistiram antes da primeira tentativa. Nao havia ninguem com quem eu pudesse conversar, nao havia ninguem que pudesse me pegar e levar para longe de todo esse caos. Nao havia ninguem que pudesse me ajudar. Eu estava trancada num labirinto frio e escuro sem saber pra onde ir. E o que eu nao daria por um rosto familiar, um sorriso tranquilizador que me fizesse esquecer disso tudo, que fizesse todos esses problemas perderem o sentido.

sábado, 28 de setembro de 2013

Aos 18.

Era estranho me sentar ali, sentia como se tivesse 18 anos novamente, aquela cadeira desconfortavel, minhas pernas frias, olhando para aquela tela. É ridiculo como algumas coisas bobas podem te arremessar devolta ao passado como se voce nunca tivesse saido de la. Um computador velho, uma musica, um vídeo e eu sentia como se eu estivesse me decidindo entre descolorir algumas mechas ou pintar duas de roxo. Era simples a vida aos 18. Quem visitou seu perfil hoje? Um depoimento, um recado, um coração disparado. Olhos brilhando, planos para os finais de semana que quase sempre eram chuvosos em janeiro. Levar voce para algum passeio ridiculo, com amigos que voce nem conhecia. Simplesmente porque eu nao sabia o que fazer quando estava perto de voce. Isso nunca mudou. Era facil ser feliz naquela epoca. Nas terças e quintas eu me sentava ansiosa ali, e esperava só para falar com alguem, que eu nem sabia quem era, que eu nem sabia que era voce. Nos sabados eu torcia para que o tempo estivesse bom e minha mãe de bom humor, mas mesmo quando caia pedra, nada me impedia de sair, nos encontravamos o mais cedo possivel. E aquele dia em que te pedi que me encontrasse as 7:30 da manha no terminal, eu estava com um papel no bolso, o qual li e re-li repetidas vezes ao longo do caminho, tentando decorar, para nao esquecer de tudo que eu iria te dizer. Era algo que eu nunca tinha feito, era algo que eu nunca tinha sentido. E sentadas no chão frio, olhando para a grama, eu dizia as palavras com as mãos tremulas, e voce ia mudando de cor, ficando cada vez mais palida. Foi um susto e tanto! hahaha Eu nem acreditei na resposta. A mensagem custava 35 centavos, e eu guardava o dinheiro do lanche para por creditos toda semana. Aos 18 eu nao me importava em andar de onibus, nem com os dias ruins,desde que pudessemos nos falar. Eu era uma pessoa diferente, imatura, irresponsavel, e feliz. Amadurecimento geralmente vem carregado de dor, e responsabilidades carregado de perdas. Mas é tão facil me fazer ficar feliz, e tão raro. Como eu queria ter 18, outra vez.

terça-feira, 24 de setembro de 2013

coisas da madrugada.

Dos meses que eu passei sem facebook, realmente posso dizer que nao me fez falta. Rede social é coisa de quem ta afim de alguem, stalkeando, procurando, vigiando. E eu? O que eu to fazendo? Olhando para a tela do computador quase todas as noites, assistindo filmes, fazendo desenhos, pensando sobre tudo, e sobre nada. Nao há ninguem me procurando, me stalkeando, porque eu preciso de uma rede social? Re-ativei minha conta, pela simples falta do que fazer. Nao existe ninguem la com quem eu queira conversar, nao existe ninguem que eu queira stalkear, nem la, nem em parte alguma desse mundo. Quando eu era jovem, e imatura, eu olhava o mundo de uma forma maravilhada, achava sempre que era muito cedo para largar tudo. Hoje, com os olhos opacos, e sem vida, acho tudo muito banal. E minha tristeza, é pensar que talvez nunca encontre nada nem ninguem que faça meus olhos brilharem maravilhados, com a beleza que eu via apenas em voce. ninguem = voce

domingo, 22 de setembro de 2013

desta vez, outra vez...

Desta vez, eu nao vou ficar com os olhos brilhando esperando por uma mensagem sua. E meu coração não vai disparar a troco de uma frase qualquer. Meus pensamentos não vão flutuar por ai, e eu nao vou passar o dia pensando em fazer alguma surpresa pra te conquistar. Eu nao posso me magoar outra vez, e eu nao estaria sendo coerente comigo mesma. Eu nao poderia ser tão fraca em cometer o mesmo erro tantas e tantas e tantas vezes, ja que eu sei que nao sou mais quem voce quis. Eu nao posso me arriscar em quebrar nem mais um pedacinho. Eu nao posso correr o risco de me desmanchar com um sorriso seu. E nem suportar borboletas devorando as paredes do meu estomago. Porque eu tenho medo, como um cão de rua tem medo de ser espancado. Eu gosto tanto de voce, e voce nem sabe, que se eu pudesse, te faria feliz.

terça-feira, 10 de setembro de 2013

Para ser sincero, hoje é dia 11

Pra ser sincero, hoje nao falei com voce, mas pensei sobre o dia todo. Tenho pensado, e continuarei pensando. Pra ser sincero nao esqueci que hoje é dia 11, e sei que voce tambem nao. Para ser sincero, me dói agora, que depois de tantos anos, e tanto amor que foi dedicado, tanto cuidado e atenção voce diga que sou uma pessoa imunda, que sente nojo e graças a deus, me conseguiu finalmente por fora da sua vida. Essa é a parte que machuca. Embora tenha tido motivos para sentir raiva, e falar coisas contra voce, nunca o fiz. Porque jamais seria capaz de sentir nojo e aversão de alguem que um dia me fez tao feliz. Pra ser sincero esperava que voce tivesse me conhecido e soubesse quem eu sou, do meu carinho, e nao inventasse na cabeça motivos para alimentar rancor, uma vez que só eu sei o que voce fez pra mim, e por mim, e nunca pensei em qualquer momento mal de ti. Mesmo quando voce estava errada entendi seus motivos, mesmo quando nao me queria tinha meus braços abertos protetores para te refugiar. Pra ser sincero sabia que esse dia chegaria, mas nao pensei que voce fizesse as coisas como fez e tem feito. Ainda assim, te entendo. Mesmo de coração doendo. No final, depois de tudo, voce mostrou um lado que eu nao conhecia, e esse lado destruiu tudo que restava. Para ser sincera, sei dos seus problemas, da sua luta, da sua vida, das suas dores das suas marcas e das suas feridas, e por mais que voce esbraveje sei que na verdade voce nao passa de um pássaro preso numa gaiola, com as asas machucadas, tudo que voce sempre precisou foi de amor e cuidado. Porque nao consigo te odiar? Porque nao consigo sentir por voce nada alem de carinho e afeição , nada alem de preocupação, com vontade de te guardar no meu abraço e te proteger do mundo. Mas nao sou eu quem voce vai chamar quando estiver com medo, nao vai chamar ngm, voce nunca admite que precisa da ajuda de alguem. Voce nao merece a pureza do meu sentimento e a intensidade do meu afeto, voce nao merece que eu me pergunte como vc esta todos os dias, mas voce precisa que alguem ame e cuide de voce, para que nao morra, por dentro. E para ser sincero, eu passaria por cima de tudo, e enfrentaria o mundo ó para te salvar, por voce eu faria tudo de novo. Porque amar alguem nao precisa ser racional e nao precisa ter motivo, só precisa ser verdadeiro. E sinceramente, eu sei que hoje é dia 11, mas espero que onde estiver esteja bem. Boa noite princesa. Pra ser sincero, engenheiros.

sábado, 7 de setembro de 2013

Gabriela Estevan Novaes

- oi linda. - eu entrei pela porta do quarto exclamando, sempre querendo dar um sustinho. Ao me ver deu um sorriso tao lindo e expontâneo, que era dificil dizer quanta saudade cabia dentro daquele sorriso. - Minha menina! - me abraçou, forte e me beijou tantas vezes que eu perdi a conta, rindo feliz como se nao me visse ha muito tempo. Quanto tempo? Quantos anos talvez? Se esbarrando todo dia e mal se cumprimentando?- MINHA menina! Que saudade da minha menina! Deixa eu ver voce... - se afastou um pouquinho e me abraço de novo, apertando e dando galinhas nas costas, sempre enfatizando o MINHA menina. Eu, perdida pela vida, era a menina de alguem, era a menina dela, e ela sentia minha falta. Minha saudade foi instantânea tambem, beijei seu rosto tantas vezes quanto me foi possivel, e ela ria de alegria, que saudade eu estava, que vontade de tirar ela da cama e sair para passear e conversar. Nao tínhamos nada a conversar, nada a ser dito, eu era tao jovem, aos 23, ela que um dia foi como eu, um dia eu seria como ela, e ainda assim continuaria sendo a menina dela. Eu afinal era a menina de alguem. Meu coracao doeu, e eu senti uma vontade inexplicável de dizer 'te amo, voce sabe que eu te amo TANTO?' Nao disse, por vergonha, mas escrevi numa folha sufite bem grande e colei na porta do quarto dela para que ela visse quando acordasse. Eu ja sentia tanta saudade. Era meu amor. Ninguem sabia, eu costumava ser muito reservada. Mas ela com certeza era um dos meus amorzinhos. - ta, ta, vai la comer e dormir, vai. - deu um ultimo tapinha nas minhas costas, como se na verdade quisesse que eu me sentasse na cama e ali ficasse, e eu fui, sai do quarto e fechei a porta, mesmo querendo sentar na cama e ficar. - boa noite linda. Te amo. - disse baixinho ao sair, um sussurro baixinho que somente eu poderia ouvir.