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sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

voce vai se perguntar.

E mais tarde, no meio de um passeio qualquer, sentada na grama talvez nos braços de um alguém qualquer, você olharia para o céu e se perguntaria como eu estou, por onde ando, em quais braços. Voce olharia nos olhos dele, e desejaria ver os meus, e se perguntaria 'como tudo teria sido'. Voce se perguntará se eu ando triste por ai. Voce andaria por ai apanhando migalhas de informações ao meu respeito e pensaria: será que ela está bem ou está apenas fingindo?' E mesmo que voce nunca fosse atrás de informações, mesmo que você nunca olhasse em seus olhos desejando que fossem os meus, mesmo que sua vida estivesse perfeita, um dia, entre uma frase e outra, talves tarde da noite, voce se perguntaria por onde anda aquele coração que eu amei? * algumas noites eu choro, um choro dolorido, um grito mudo que ecoa no meio peito vazio, choro de desespero, desejando que meu coração estivesse inteiro, e me pergunto: Será que algum dia esse choro vai terminar?*

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Não tava bem hoje. Passei o dia debruçada sobre essa mesa, estudando, tentando aprender sozinha Alias, um software de modelagem automotiva. É tipo um autocad só que mil vezes pior. Tava indo bem, mas nao consigo me concentrar. Hoje é um daqueles dias difíceis onde a gente tenta mas não consegue olhar pro outro lado. E dói, sem remédio. O coração cheio nada, latejando sem sair do lugar. Eu queria perder a memória.

artifíficio

Esses livros que falam de amor, essas musicas de auto-ajuda tipo: baby you are a firework' Nao katy, eu nao sou bonita como fogos de artifícios colidindo contra um céu escuro. Nao importa o quanto eu tente, eu nunca serei. Nao existe essa coisa toda de amor verdadeiro, e nao existe essa porcaria de que há algo lá fora esperando por nós. Não é facil, nao tem sido facil, e vai continuar pesando cada vez mais nas minhas costas e no meu coração. Nao existe alguém esperando por mim, nao existe ninguem querendo cuidar de mim, ninguem vai aparecer e dizer como eu sou maravilhosa, tão linda quanto fogos de artifício. Sinceramente, voce destruiu tudo dentro de mim, e tudo que eu desejaria hoje, era nunca tê-la conhecido. Talvez assim eu estivesse inteira ainda.

quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

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Eu poderia enganar a todas as pessoas do mundo. Mas eu jamais seria capaz de enganar a mim mesma. Eu me sentia cansada. Eu nao lembrava mais quem eu fui, e tambem não sabia quem eu estava tentando ser. Nao sabia onde estava indo, parece que estive andando por tanto tempo que simplesmente havia esquecido onde estava tentando chegar. Acho que é isso que significa ser adulto. Estar perdido e fingir que não está.

domingo, 26 de janeiro de 2014

05.11.09

A vida continuou, mais vazia. Os olhos opacos. O mesmo velho disfarce. O mundo não pára porque você está ferido, a vida não te dá uma segunda chance. E embora machucada, eu continuei andando. Ainda que não soubesse bem para onde estava indo. Ainda que não houvesse ninguém me esperando. Eu fui forte a minha maneira, e ser forte, é abrir mão de um grande amor. Meu maior ato de bravura foi desistir. Eu pensava nela, todos os dias é claro. E quando ia dormir, imagens horriveis me assombravam, as vezes eu ficava a madrugada em claro, com os olhos abertos, implorando para não sonhar com ela. Implorando para não sonhar com nada. Meus sonhos eram brincadeiras cruéis. Era difícil, todo dia era difícil, mas eu tava lutando até minhas ultimas forças. Ela não merecia tudo que eu sentia por ela, era difícil aceitar que tudo não passou de um terrível mal entendido. Ando completamente perdida. As vezes eu quero chorar, mas não choro. Eu nao me permito. Eu sei que não posso apagar o que eu sinto por ela, que provavelmente nunca poderei, e que daqui 10 anos ainda vou olhar para tras e desejar que tudo tivesse sido diferente. Mas eu espero que daqui 10 anos, eu ja seja capaz de ouvir as musicas que eu gostava, seja capaz de sentar no parque com uma toalha xadrez. Um comprovante de pagamento, da prata e art, no meio de um livro, me fez lembrar... 05.11.09. Dói só de pensar.

terça-feira, 21 de janeiro de 2014

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Alguns dias era mais complicado, o ar estava se tornando denso a minha volta, e exigia muito esforço da minha parte olhar para o outro lado. Depois que a máscara caiu uma vez eu nao fui capaz de coloca-la de novo. Parecia sempre muito larga no meu rosto, e caia. De alguma forma estranha que eu nao saberia explicar, ela sempre despertava o melhor em mim, e eu odiava isso. Odiava o vazio que ela deixava depois de me mostrar o sol. Com ela, eu jogava limpo, eu era o melhor que eu poderia ser, ela deixava minha vida mais clara, e afastava todas as sombras de dentro de mim, mandava embora todos os demonios, calava cada uma das vozes que haviam dentro da minha cabeça. E depois, partia. Deixando tudo bagunçado outra vez. Eu estava sempre sorrindo, parecendo muito animada, quando na verdade, eu estava totalmente desiludida com a vida, e com quase tudo que meus olhos podiam tocar. Fazendo o que precisava ser feito, sem esperar que nada de realmente bom fosse me acontecer. Sem esperar que qualquer um fosse fazer qualquer coisa por mim. Eu só queria ser feliz um pouquinho.

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Gostaria de passar horas conversando com alguem. Alguem com quem eu realmente quisesse conversar, alguem com quem eu realmente quisesse estar. Mas na maior parte do tempo, estou falando com estranhos, saindo com estranhos, para lugares desconhecidos, tudo para fugir dos meus pensamentos abarrotados de coisas sobre voce. É como se eu estivesse sempre correndo, correndo o mais rapido possivel, correndo para um lugar que eu nao faço a menor idéia de qual seja, um lugar em branco onde nao existam memórias para me machucar. E eu ja me sinto tão machucada, e tão perdida, que tudo, tudo que eu mais queria era estar a salvo. Alguem que colasse cada pequeno pedaço, alguem que curasse estas feridas que nunca se fecham, alguem que nunca me deixasse sozinha... Eu daria tudo que eu tenho para me sentir a salvo uma ultima vez.

segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

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eu olhava para o relógio, depois para a tela do computador, e depois para o celular. Como se esperasse por alguma coisa. Como se 'alguém' fosse me ligar. Eu nao achava que fosse acontecer, eu nao acreditava que ela pensava em mim da mesma forma como eu pensava sobre ela, eu nao achava que o peito dela estivesse machucado como o meu ou que ela gastasse alguns minutos do seu dia se perguntando como eu estaria, mas isso tudo nao impedia que eu pensasse sobre, ou que esperasse, inutilmente que algo fosse acontecer. Que ela iria me ligar, que iria largar tudo e admitir que estava com saudades. Era uma merda, um circulo vicioso de merda. Sabia que desta vez nao haveria volta, mas eu estava sempre deixando a porta destrancada pro caso dela querer entrar.

domingo, 19 de janeiro de 2014

como diria caio...

Eu nem sei por onde começar, eu nem sei o que dizer a mim mesma, para me fazer acreditar, para me fazer por a velha mascara outra vez. Eu nao sei quantas vezes eu ja fiz isso, e quantas outras eu ainda farei. Nao é algo com o qual voce se acostume. Nao é como se eu estivesse vivendo um sonho. Nao chega nem mesmo perto de ser um sonho. O que esta acontecendo? O que realmente esta acontecendo. As vezes sinto medo de mim mesma. Nao que eu vá fazer qualquer besteira, mas tenho medo de quem eu sou. Medo de nunca me sentir completa outra vez. Porque isso importa tanto? Eu tenho medo de nunca poder sobreviver sem essa máscara novamente. Tenho medo de nao saber quem eu sou. E de ter me tornado alguem tão vazio, a ponto de ser incapaz de sentir qualquer coisa a minha volta. Estou presa dentro de um maldito pesadelo. Nao tenho nenhum outro lugar onde eu possa ser sincera que nao seja aqui. O que restou da vida que eu sonhei? Alguma migalha para que eu pudesse me agarrar? O que sobrou de quem eu fui? O que sou eu se nao apenas uma sombra de quem eu costumava ser. Apenas uma mentira muito bem contada. Um livro que ninguém irá ler até o final, cujas páginas amareladas, há muito foram rasgadas. E como diria Caio, "um dia a gente aprende a conviver com uns. E a sobreviver sem outros."

sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

Sobre meu sonho.

Eu achava mesmo que no fundo, ela me amava... e que iria aparecer batendo na minha porta, iria entrar e me abraçar como se eu fosse a sua pessoa preferida no mundo. A gente iria se beijar, e eu poderia ficar olhando para ela por longos minutos sem piscar. Ela pegaria no meu rosto, me beijaria uma vez mais, e diria que me amava, que estava com saudades. É um sonho muito bobo afinal. E quando me perguntam se eu tenho um sonho, seria ridiculo se eu dissesse isso a eles, se eu contasse a verdade. Eu me sentia cansada disso tudo. De ser enganada pelos meus pensamentos, iludida pelas minhas malditas lembranças, eu daria qualquer coisa no mundo para apagar minha memória, e nunca mais me sentir tão vazia e morta por dentro. Eu daria qualquer coisa para esquecer tudo que eu sinto. Para esquecer seu rosto, seu cheiro, seu sorriso, seus olhos, seu gosto, e suas palavras... Eu daria tudo para nao lembrar.

terça-feira, 14 de janeiro de 2014

aqueles que nao tem nada.

Voltei para casa com passos rápidos, e coração ruindo, eu nao sabia como me sentia. Nao sabia o que dizer a mim mesma, eu tinha feito uma grande bagunça, causado uma grande bagunça dentro de mim. Eu gostaria de poder chorar, mas nao tinha lágrimas dentro de mim. Eu nao tinha nada. E de repente, foi isso que eu entendi, eu nao tinha nada.

domingo, 12 de janeiro de 2014

sobre conexões estranhas.

Hoje, hoje nao dava para disfarçar... Meu coração estava em pedaços, partido em tantos milhares de pequenos pedaços que eu nao iria conseguir juntar nem em um milhao de anos. Porque ela era tao importante? Porque ela significava tanto? Nossa, depois de tudo, eu a amava tanto... Minhas mascaras estavam todas no chao, minhas armas estavam sem munição, os muros que me separam do mundo haviam desmoronado. Eu me sentia completamente desprotegida... Ela destruiu em alguns poucos minutos uma armadura que eu levei meses para construir, para forjar.

sábado, 11 de janeiro de 2014

é.

Hoje estava doendo um pouco, era meio difícil. Esses dias estavam meio difíceis. Queria ir embora um pouco, embora de dentro de mim, para nao ouvir meus próprios pensamentos, para nao ver minhas lembranças. Hoje, eu nao queria ser eu.

quinta-feira, 9 de janeiro de 2014

sonho estranho

Hoje eu tive um sonho estranho. Estava na casa de alguma amiga. Quando fui para o banheiro olhar meu cabelo, apareceu uma mulher la dentro. Devia ter uns 40 ou 50 anos. Eu gritei desesperadamente, ela disse que nao adiantaria gritar, ficava aparecendo e desaparecendo. Entao eu perguntei o que ela queria de mim, de que forma poderia ajuda-la. Ela disse que eu deveria entregar algo para o filho dela, que estava preso e era ameaçado de morte - nao me lembro o que ela queria que eu entregasse - Entao eu disse que tudo bem, que faria o favor, e perguntei se eu poderia lhe abraçar, se ela sentiria meu abraço, visto que ela era um espirito. Ela disse que sim "sim, podemos nos materializar" "mas voce vai me sentir?" perguntei, ela respondeu "vou sentir seu corpo, mas nao sinto sua alma, é como se voce estivesse vazia." Abracei ela e ela chorou, disse que nao lembrava a ultima vez que tinha abraçado alguém. Depois disso não a vi mais. Entao, eu estava no quinta da casa, muito pertubada sobre o que havia acabado de acontecer, estava com medo de que espiritos começassem a vir me encontrar para me pedir favores. Foi quando minha vó veio na minha direção, vestia uma roupa de um tecido que parecia 'cru' uma roupa muito simples porém bonita. Estava com os cabelos solto e me sorria. "Vó!" eu disse levando um susto nao sabia se estava feliz ou com medo, nao queria visita de espiritos o tempo todo, mas era uma boa oportunidade poder falar com ela. Ela riu para mim, os dentes bonitos. Ela disse que sentia saudades e perguntou como estavam as coisas, eu disse que estavam boas, e que tambem sentiamos saudades dela. Perguntei como ela estava, ela nao respondeu claramente mas assentiu com a cabeça, entao ela disse que tinha uma coisa que eu deveria entregar para minha mae, era uma televisao, nao muito grande, tela fina, normal. Eu disse que tudo bem, que entregaria, e perguntei se ela nao queria que eu entregasse nada para o tio, ela disse que nao, que nao tinha nada para ele, que ele ainda nao estava preparado mas talvez em 2 anos. Eu perguntei se ela tinha pessoas para conversar onde ela estava, ela balanço a cabeça negativamente, e disse que tinha algumas pessoas. E eu perguntei se ela via alguem, ela disse que era tudo escuro. Eu fiquei muito preocupada, tinha medo dela nao ter conseguido encontrar o caminho, mas talvez estivesse em algum tipo de processo de evolução. Depois ela saiu e voltou com um vestido nas mão, disse que era para mim, era uma roupa em tom pastel, disse que nao sabia se iria servir mas era tudo o que ela tinha para me dar. Fiquei sensibilizada, eu nao queria nada, e ela parecia tão preocupada pelo presente ser simples demais. Achei lindo. E agradeci. Perguntei se eu poderia abraça-la, ela sorriu e disse que sim, era um abraço de feliz natal e ano novo atrasado, eu nao lembrava que eu sentia tanta saudade dela. - Contei esse sonho para minha mãe, que chorou. E eu tive que me segurar para nao chorar.

Sobre as vezes em que dói.

As vezes dói, a gente lembra de uma musica e dói. A gente lembra de um sorriso e dói. Mas é as vezes, 1 vez por dia, ou varias vezes no mesmo dia. Hoje doeu 4 vezes. Sabado passado doeu 1 vez, mas foi bem doída. Hoje eu senti um perfume que doeu, li uma frase que doeu, lembrei de uma musica que doeu, vi um anel que doeu. Eu nao me lembro mais o que é ser eu mesma, sem mascaras ou barreiras. Me sinto inteira, embora completamente vazia.

quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

Felicidade é uma mentira.

Felicidade é uma mentira que voce conta várias vezes até acreditar. E quando as lembranças tentam preencher minha cabeça com momentos lindos que só me fazem sentir dor, eu escolho olhar para o outro lado. Eu escolho ignorar tudo que eu sinto, tudo que eu sonhei, o tanto que eu amei. Provavelmente esse seja o único lugar onde eu possa ser sincera, no mundo inteiro, só restou esse lugar, onde eu posso dizer como me sinto. Que bom que pelo menos tenho um lugar, onde eu me sinta relativamente segura para ser eu mesma. Ser nós mesmos pode ser bem perigoso, bem doloroso. Voce fica muito exposto, qualquer um pode usar suas fraquezas contra voce, usar o amor que voce sente, usar aquilo que é mais precioso para te ferir. Dói, só de pensar sobre isso minha visão fica turva. E eu choro. As vezes eu choro, normalmente sem motivo. Só me sinto sozinha e perdida, e choro. Mas é as vezes. Porque na maior parte do tempo eu to olhando pro lado, ou mentindo que to na melhor fase da minha vida. Saindo para festas que eu nao queria ir, conversando com pessoas que eu nao queria conversar, fingindo que gosto de alguém só pra todo mundo achar que a fila andou pra mim também. O maior esforço que eu ja fiz foi fingir que eu nao me importo, que eu nao penso a respeito, e que nao sinto saudade.

segunda-feira, 6 de janeiro de 2014

um dia desses...

- Nao existe uma fórmula mágica, e maturidade nao se compra no supermercado ou na farmácia. Algumas coisas levam dias, outras meses, e ainda existam aquelas que levem anos, mas uma hora, tudo simplesmente melhora. Voce nao vê isso acontecer, e não existe um manual de instrução. De todos os conselhos que me deram, de tudo que eu ouvi por ai, o único remédio capaz de consertar um coração quebrado, é o tempo. E um dia, inevitavelmente voce vai ser feliz outra vez.

sexta-feira, 3 de janeiro de 2014

Diario de bordo 2013

Eu nao fiz um diario de bordo desta vez. Eu sabia como iria ser. Primeiro a minha sensação preferida, quando o avião deixa o chão, e da aquele friozinho na barriga, como se voce estivesse flutuando, sem gravidade alguma para te segurar. E depois, quando a aeronave toca o chão, e faz aquele barulho. Entao eu estava la. Tudo que meus olhos poderiam tocar era coberto pela soja, nenhum sinal de pasto, ou bois ou cavalos, apenas soja. Tive uma moto a minha disposição, e andei por toda a propriedade, mas rapidamente fiquei intediada. Eu poderia ter vindo aqui antes, eu tive acesso a internet, mas optei por nao entrar. Eu tinha medo de ter alguma notificação. Um dia desses recebi uma msg. Dela. Olhei para o celular brilhando no escuro, mil sentimentos passaram por mim, mas eu fingi que nao conhecia o numero. Naquela noite sonhei. E na noite seguinte tambem. E na outra. E na outra. E ontem. Que raiva. Tento ao maximo nao pensar sobre isso, e nao pensar sobre coisas que me façam pensar sobre ela. Nao penso em seu nome, e em nada que possa ter alguma relação, mas ontem encontrei no meu computador, numa pasta esquecida, uma carta que ela escreveu, sobre o '1 ano' ela dizia que estava aprendendo a falar direitinho e tomar chá gelado com 1 canudo só porque com 2 era complicado' Eu ri, quase que involuntariamente, por um segundo nada mais importava e eu ri, sem me lembrar de nada que aconteceu. Eu sempre dizia que era dificil tomar suco ou qlqer coisa com 2 canudos, atrapalhava, entrava ar hahaha E ao rir lembrei de pessoas que nao existiam mais, de meninas lindas, com sentimentos intensos e puros que nao existem mais. E quando pensei nisso meu coração escureceu e doeu. Entao rapidamente mudei de pensamento. Nao sentia falta de casa o ultimo lugar em que eu queria estar era em casa, a ultima coisa que queria fazer era sentar na frente desse computador e encarar os riscos. Era muito perigoso ficar aqui. Os sentimentos que me atingiam, eram capazes de me matar se eu nao desviasse a tempo. Essa minha mania de correr para o lado errado. Foi basicamente assim, todos aqueles dias, nao foram ruins, e eu nao me senti triste quase nunca, mas me sentia vazia quase sempre. Conversando com alguem descobri que a unica coisa que eu queria era me sentir real outra vez. Pois tenho sido de mentira há tanto tempo, que tudo que eu queria era ser de verdade pelo menos por um dia. Eu nao sei mais quem eu sou, eu nao me lembro mais, e poucas coisas fazem sentido na minha cabeça nesse momento. As vezes nao sentir nada era pior do que sentir dor, porque eu nao sabia, se estava afinal indo em direção de algo ou apenas enganando a mim mesma, correndo perdida para o lado quando na verdade eu nao sabia para onde estava indo, mas corria sempre como se soubesse. Entao aquela sensação outra vez, o aviao correu pela pista, e decolou, eu senti um trepidar das pedras nas rodas, e depois pois 1 ou 2 segundos a gravidade zero. Eu estava indo para casa novamente.