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domingo, 24 de maio de 2009

quase humana.

Afinal, depois de tanto tempo eu parecia estar me tornando ‘quase’ uma humana novamente, ainda não era realmente capaz de ser sincera sobre alguns sentimentos como alegria, esperança, afeto, ódio, tão pouco conseguia ser honesta quando sorria, ou natural quando me via obrigada a abraçar quem quer que seja, mas... Eu já podia sentir novamente, e estímulos nervosos percorriam meu corpo. Isso era muito mais do que um dia eu esperava ser capaz denovo, muito mais do que eu havia desejado.


13.05.09

O definhar

Eu estava enfraquecendo muito rapidamente, e eu sentia isso...

Sentia meus ossos esfarelando, sentia o ar rarefeito, eu me sentia definhar todas as vezes que olhava no espelho, e acima de tudo eu tinha nojo, tinha pena e ódio por aquele reflexo, eu podia perceber o grande esforço que meu coração fazia para bater, chegava a ser doloroso, porque eu não queria aquilo e ele sabia disso, a cada pulsar a dificuldade ia aumentando como se ele implorasse ‘por favor, diga que é o fim’ mas eu não poderia dizer aquilo, eu desejava mais que qualquer coisa acabar com aquela ânsia, então tudo o que poderia fazer era desistir.

Decisões.

Eu já havia decidido, mesmo que isso fosse tão difícil, mesmo eu sabendo exatamente o que aquilo significava, e aquelas palavras marcavam não apenas nosso fim, mas sobre tudo o meu fim. No entanto eu lhe devia isso, por tudo que fez por mim, por ter me feito desejar respirar mais uma vez, e eu faria qualquer coisa por ti, ainda que isso machucasse muito mais do que eu pudesse agüentar, ainda que a dor fosse impossivelmente insuportável, ainda assim, eu teria desistido.