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quinta-feira, 30 de junho de 2011

fifa 2011

- Sem sono, me sinto um pouco melhor, quando ela me trata bem tudo vai bem. Sem sono, dormi o dia todo dopada por um monte de remedios dos quais nem sou capaz de lembrar os nomes. Sem sono. Odeio msn, odeio twitter, odeio orkut, odeio face, odeio forms... odeio todas as redes sociais, sim, eu cuspo no prato que eu comi. Nesta madrugada eu ja fiz quase de tudo, ouvi musica, baixei filme, toquei violao, por ultimo fiz o download do FIFA 2011 e joguei um pouco, bem legal, mas nao adiantou muito, o sono continua longe, nao quero conversar com ninguem, as pessoas me cobram demais, odeio que me cobrem. Nao sei, me sinto um pouco melhor. Nao muda o fato de que... bem nao muda nada eu acho. Boa noite Gabi (:

segunda-feira, 27 de junho de 2011

eu me odeio 1

- eu me odeio por nao ser capaz de fazer voce feliz.

:/

- Eu nao estou bem... todos os dias quando voce fala comigo com aquele tédio, aquela falta de alegria, todos os dias quando uma discussao se inicia por um motivo ridiculo, todos os dias quando voce vai dormir infeliz, eu sinto que eu desejaria ter garras, e com elas rasgar minha pele de cima à baixo, e arrancar esse coraçao para nao sentir mais a dor de nao ser mais a pessoa que te faz sorrir. Eu estou morrendo, eu sinto isso, eu sinto isso todos os dias quando voce sai quase sem se despedir, quando só responde o que eu pergunto, quando perde a paciencia, quando tudo que eu estou tentando fazer é reverter a situação. Eu sinto falta de quando voce me amava mais que tudo, de quando seu coração acelerava por mim, de quando voce deixava claro de todas as formas possiveis que ninguem nesse mundo poderia te fazer mais feliz. Eu sinto falta de me sentir completa. Hoje é tudo tao cinza, e triste, e dolorido. Eu estou morrendo, eu sinto isso quando voce olha pra longe pensando em um milhao de coisas. Eu estou morrendo porque tudo que eu preciso para viver é voce. Eu me odeio.

como se eu pudesse

- Como se eu pudesse me sentir pior do que eu me sinto, como se eu pudesse me odiar mais do que eu me odeio, como se eu pudesse me sentir mais incapz, como se eu pudesse me sentir mais miseravel, como se eu pudesse me sentir mais infeliz e amargurada por nao conseguir te tirar um sorriso, nao conseguir te alegrar nos seus dias ruins... Todos sao capaz, qualquer um consegue de animar, qualquer um consegue te fazer mais feliz que eu.

...como se eu pudesse me odiar mais por isso'

domingo, 26 de junho de 2011

- um segredo'

- Isso nao sou eu, esse alguem que destroi tudo, que que machuca aqueles que ama, que torna todo mundo tao infeliz, nao sou eu. O desespero de ver tudo evaporar por entre meus dedos, e nao poder fazer absolutamente nada. Voce era minha, e nos sempre fomos as pessoas mais felizes do mundo. Mas agora voce se sente tao sozinha e infeliz, lutamos por tanto tempo, e agora voce esta cansada e desapontada, nada pode machucar mais do que ferir voce. Voce, o tempo todo colocando palavras na minha boca, se voce pudesse ao menos uma vez ler a minha mente, pudesse saber de tudo que eu nunca digo, talvez voce me amasse da mesma forma novamente. Tantas coisas que eu nunca disse à voce, por medo de parecer tao fraca, tao inutil, medo de que se eu dissesse tudo o que acontece aqui dentro, voce nunca me olhasse da mesma forma novamente. Eu me odeio, eu me odeio mais do que qualquer coisa nesse mundo, eu sinto nojo de mim, nojo de tudo em mim, nojo da pessoa que eu sou, nojo das coisas que eu ja fiz e disse que te magoaram, nojo. Mas entao, quando eu te fazia feliz, era uma sensação tao diferente, eu me sentia curada, como se afinal até mesmo um monstro como eu pudesse de fato ser capaz de fazer alguem sorrir, o monstro e eu somos a mesma coisa, mas eu luto o tempo todo contra ele, o monstro me odeia tanto quanto eu me odeio, e ele sabe que eu preciso morrer pra isso ter fim, tudo é sobre isso, ele me odeia, e ele me odeia ainda mais quando eu machuco voce, é tudo sobre isso, é tudo sobre voce. Eu nao to conseguindo lidar, nao estou conseguindo superar, nao estou conseguindo seguir em frente, essa dor que eu sinto no meu peito, nao é literal e nem poetica, é uma dor fisica, como quando eu respiro e alguma coisa se mexe aqui dentro, e doi. Eu tenho medo de romper, eu tenho medo de tudo acontecer e eu perder voce. Eu me odeio.

sábado, 25 de junho de 2011

- Sobre o monstro.

- O monstro que respira embaixo da minha pele, que se alimenta das minhas lágrimas, dos meus medos, do meu desespero e da minha solidao. Ele possui duas vozes, e 8 vezes o meu tamanho, veste o meu corpo como se fosse uma roupa apertada, e a cada momento ruim ele dobra seu tamanho dentro de mim, querendo rasgar minha pele, romper a fina camada que recobrem meus ossos. Eu me sinto alguem tao horrivel e detestavel, alguem indigno, eu me sinto doente, caindo, morrendo, a cada segundo morrendo, tentando me segurar à ultima esperança, à unica esperança, um sorriso dela pra fazer meu dia feliz, um abraço acolhedor para intimidar o monstro que eu sou, o seu amor pra me fazer sentir inteira, e completa outra vez. Eu no limite do meu desespero nao sei mais o que fazer, nao sinto mais, nao vejo mais, nao penso mais, pois a unica coisa que eu tenho sentido é essa dor que rasga meu peito por dentro, quebra minhas costelas, a unica coisa que vejo é a escuridao que cerca, e tudo no que eu consigo pensar é POR QUE? Doi, e essa dor esta me matando, me afogando, me sufocando, eu nao tenho mais forças pra lutar. Tudo o que eu precisava é que alguem lutasse por mim, que destruisse esse muro de medo e tristeza, que fizesse o sol brilhar, que me trouxesse de volta o ar. Alguem nao é qualquer um, somente ela pode me resgatar, mas porque? Porque depositar em cima dela minha tristeza? minha dor? meus medos? Eu me sinto tao perdida e sozinha, eu me sinto morrendo, eu preciso de voce, eu preciso que voce me ame mais uma vez como se fosse a primeira vez. Eu sinto sua falta prin :/ Me desculpa por tudo.

terça-feira, 7 de junho de 2011

outubro de 2009

- Eu adoro esse lugar, adoro o fato de poder ser tao sincera sabendo que ninguem irá me julgar, até porque nao há ninguem aqui. Eu adoro olhar essas paginas antigas com tantas palavras amarguradas e nao me ver mais nelas, nao ver mais sentido algum em tudo aquilo, adoro o modo como eu nao tenho mais nada haver com quem eu era. Adoro ler todas aquelas coisas e imaginar: quem era aquela menina que escrevia isso? o que aconteceu com ela? onde ela esta agora?' Eu mudei de tantas formas que quando leio meu passado é como se me contassem uma historia sem cabimento, embora tudo por tantas vezes seja tao dificil, embora eu me sinta tao cansada e tao abatida, eu sei que nunca estou perdida, eu tenho o meu norte para me encontrar, eu tenho estrelas que me guiam durante todas as noites, atraves de todos aqueles pesadelos, atraves de tudo. Há dois anos minha vida mudou. Ela aterrissou como um cometa, rapido, com uma luz que podia ser enxergada de qualquer parte do mundo, e eu juro, eu nunca havia visto algo tao brilhante. Eu nao pude decidir se era aquilo que eu queria, eu nao tive escolha, porque desde muito tempo antes ela havia me escolhido. Como? Como o amor na sua forma mais translúcida poderia escolher um coração morto para habitar? Como saberia que ainda aqui poderia existir vida? Eu nunca acreditei em milagres até que fui atingida por um, e entao nada nunca mais foi o mesmo. Minhas palavras nao fazem sentido quando tento traduzir isso. Mas continuo tentando desde 11 de outubro de 2009.

- Sobre um relógio sem ponteiro.

Com sinceridade devo admitir que achei que nada teria mudado, que sempre que um relogio para, quando se é trocada sua pilha ele continua a tique-taquear do segundo seguinte em que parou de funcionar, nao importa quanto tempo ele fique esquecido juntando poeira até que alguem se dê conta disso. Mas hoje tenho a nítida sensação de que meu relogio de fato nunca parou, talvez o ponteiro que marca os segundos tivesse se quebrado, e eu passei tanto tempo achando que o tempo havia realmente parado, desejando ouvir aquele tic-tac pertinente por tanto tempo outra vez. É uma pena, eu gostaria de ter aquela impressao reconfortante novamente, gostaria de me sentir confortada com aquele cheiro, e a salvo com aquele som tão familiar. Como tudo é engraçado não é? Passar tanto tempo sentindo falta de uma coisa que na verdade, nao fez metade do vazio que eu imaginava. E talvez, aquele vazio que existia em mim, talvez ele fosse todo feito apenas de imaginar, feito apenas do que eu achava que precisava e nao tinha, talvez esse vazio era a saudade de momentos que provavelmente existiram apenas nos meus pensamentos, fuindo suavemente dentro da minha imaginação. Hoje sei que tudo aquilo nao passou de uma historia que eu inventei, para fugir da realidade que me machucava tanto, aquele céu azul e perfeito, aqueles planos impossiveis, e até as risadas infinitas tudo existiu dentro de mim mesma, e do lado de fora, eu nao imagino como tenham sido aqueles dias. Escrevo melhor quando dentro de um mesmo pensamento consigo por paragrafo e ponto final. Generalize isso agora, substituindo elementos lúdicos e imaginarios por realidades passadas, para que possamos falar numa lingua.