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terça-feira, 10 de novembro de 2009

sobre um dia estranho.

Era um dia estranho, extremamente brilhante, no céu de um azul profundo, apenas uma nuvem o cortava ao meio, se estendendo por todo o horizonte. Tudo me trazia você, e a simples lembrança do seu perfume me rasgava a garganta e queimava meus pulmões, numa dor nova e incomparável. Era na verdade um preço justo que estava pagando, e em silencio agradeci aquela dor que era de certa forma bem-vinda, depois de tanto tempo eu me senti viva novamente, logo eu que havia dado como morto esse coração que agora batia feito louco nesse peito, batia desesperadamente como se quisesse de mim fugir, como se gritasse com todas as forças que seu lugar não era aqui, trancado nessa caixa torácica, mas sim ai, perto de ti. – Era um dia estranho, e o céu era minha única companhia, as nuvens que agora se escondiam de medo e o sol me sorria com uma sutil alegria, como quem guarda um segredo. Leves rajadas de vento emaranhavam meus cabelos por entre os raios do sol, e o silencio que se seguiu preenchia todos os cantos e - me inundava com uma rara alegria – era quebrado somente pelas minhas pulsações cardíacas.


sábado, 7 de novembro de 2009

Um amontoado de linhas que formam um poema cliche.

Algumas vezes sinto que estou a um passo da loucura
tentando encontrar o antidoto para uma doen
ça sem cura.
E devo dizer que nao tenho medo da dor, definitivamente.
Na verdade tenho medo de um dia me tornar tao insensivel
a ponto de nao ser capaz de sentir mais nada.

sobre aquilo que eles veem.

Quem ve suas fotos, nada enxerga alem da pele branca que cobre seus ossos, uma superficie bela e falsa tal como a garota que voz fala. Quem ve sua face apatica em sem vida nao imagina os gritos mudos e desesperados que rasgam sua garganta, nem as lagrimas acidas e quentes que queimam seus olhos tornando-a cega dia apos dia. Poupando-a de ver um mundo que bem nunca lhe fez.
Quem ve seu sorriso que de tao verdadeiro torna-se quase despreocupado nao pode compreender a força que essa garota faz para mentir com a perfeiçao impecavel que se fez somente dela e de ninguem mais. Ela que se faz de forte, e caminhou lado a lado com a morte para fingir sobre uma coragem que nao tem, para tomar as redias da sua vida e provar que ela nunca precisou de ninguem. No entanto a quem ela pensava estar enganando?