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domingo, 13 de abril de 2014

30 dias de noite, 30 dias de sol

Chicletes de menta, cigarros e por do sol. Nao dava para negar que a vida estava boa, que a vida finanalmente depois de tanto tempo havia me dado uma trégua e entrado nos eixos. A noite me inspirava tranquilidade e sentimentos bons, não havia nenhum sinal de medo ou angustia, era até dificil de acreditar, eu acho que eu poderia viver assim para sempre.

resgate.

A semana passada foi complicada e eu admito quase ter enlouquecido. Muitos compromissos os quais não estava sendo capaz de cumprir. Pessoas me cobrando, me culpando, e me julgando. Então bem de vagar, e tão gentilmente voce foi colocando toda a bagunça no lugar. Primeiro eu fiz uma lista de tudo que eu tinha pra fazer, e depois uma lista de coisas que eu gostaria de fazer. Sua delicadeza comigo era notória. E pela primeira vez eu sentia que nao estava me afogando num mar de agua salgada, e sim, nadando em direção a margem. É, voce era um bote salva-vidas bem no meio do meu oceano violento. Voce era a terra firme, um lugar onde meu coração sempre poderia descansar. Sim, eu preciso repetir, pela primeira vez eu não estava me afogando.

segunda-feira, 7 de abril de 2014

welcome home

Era como se existisse um tornado acontecendo dentro de mim, o tempo todo. Uma tempestade sem fim, um caos inexplicável. E então, seu ar gentil, acalmava a tormenta, e a chuva turbulenta, por um tempo, se dissipava e tudo ficava tranquilo e confortavel dentro de mim. Voce fazia tudo ficar bem. Era a primeira vez em muito tempo que eu me lembrava quem eu era, e eu sabia que eu podia ser qualquer coisa com voce. Depois de tanto tempo perdida, eu havia encontrado o caminho que me levaria para casa.

domingo, 6 de abril de 2014

as vezes.

Chegamos a um ponto, onde nos seguramos para não devorar uns aos outros. A brutalidade estava intrínseca dentro de nós. E era muito fácil explodir as vezes - as varias vezes ao longo do dia. Isso agora passa desapercebido, pois se tornou tão habitual, e dominar o monstro que devora aqueles que nao queremos machucar estava cada vez mais difícil. As vezes nao sei o que estou fazendo, as vezes não sei onde estou indo. As vezes, e quase sempre, não sei dizer se estou pensando a respeito, ou estou apenas agindo por instinto.

quinta-feira, 3 de abril de 2014

ok.

Estava tudo certo na minha vida, o que era muito estranho, porque nunca antes esteve tudo certo. Era a primeira vez, e eu só esperava que isso durasse.

domingo, 30 de março de 2014

sobre fazer tudo errado.

'Estou tentando não gostar de voce'. A frase preencheu todo o quarto escuro. Houve um silêncio que ecoou por alguns segundos. As coisas haviam saído dos trilhos, aquilo não estava no plano, e eu sentia sempre como se eu estivesse prestes a cair. Isso não era um jogo, e todas as coisas estavam acontecendo rápido. Eu não queria passar por aquilo de novo. Eu não tinha mais fichas pra apostar. Existia sempre uma discussão interna dentro de mim. As vezes eu me perguntava se entendia e sentia as coisas como todo mundo, ou se havia algo errado comigo. E todas as vozes que existiam dentro da minha cabeça, não paravam de falar, e discordar umas com as outras. A discussão toda girava em torno de 2 tópicos mais importantes: 1) Aquilo que eu realmente queria fazer. 2) Aquilo que eu realmente deveria fazer. Eu estava travando uma batalha interna. Quando se perde tudo uma vez, não se arrisca nem mesmo uma moeda sem pesar o prejuízo dos possíveis danos. E eu passava tempo demais pondo isso tudo na balança. Eu era idiota por pensar tanto sobre isso, e por ter tanto medo. Não era como se nós fossemos casar e ter um porquinho da índia. Porque eu não podia simplesmente me desligar disso tudo e aproveitar sem ficar sendo tão paranóica o tempo todo? Eu estava tentando ser cautelosa. E dentro da minha cabeça a probabilidade de dar merda era de 85%. Ela disse que não iria fazer nada de mal. Mas a gente nunca sabe quando vai machucar alguém. E eu estava morrendo de medo. Talvez fosse verdade. Talvez ela pudesse ser quem nunca iria me machucar. Talvez eu pudesse confiar. Porque eu não podia simplesmente confiar? Não era justo, a culpa não era dela, e eu ja a punia por um erro que não foi ela quem cometeu. Eu fiz tudo errado dessa vez, a vezes penso que deveria ter fugido a tempo. Mas toda vez que eu a encontrava não podia deixar de me sentir melhor. E depois de tanto tempo andando perdida por ai, sem memória, sem conseguir me lembrar de quem eu era, ou de onde deveria ir eu sentia que finalmente havia encontrado o caminho pra casa. ________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ Era pra gostar... ...eu amei.

sábado, 29 de março de 2014

das coisas que não se pode fugir.

Dessas coisas que a gente não consegue evitar. Quando todas as linhas convergem para um mesmo ponto. E invariavelmente o sol nasce depois de uma noite escura. É. Essas coisas. 'Haverá sol quase todos os dias.' Eu li em algum lugar. E sim, o sabado voltou a ser meu dia favorito. Quando se está perdido vagando pelo breu da tristeza a gente não acredita que um dia as coisas possam melhorar. Fazia algum tempo que eu não era mais triste. Alguns meses eu diria, toda dor havia evaporado, era como se nada nunca tivesse acontecido, as feridas agora eram apenas cicatrizes brancas, lembranças da guerra. Era uma coisa estranha, e ainda hj eu me surpreendia quando sorria sem motivo. As coisas haviam mudado para mim, mas elas não mudariam enquanto eu nao mudasse. Me sentei na sala e olhei para a parede sem ver nada, o sol atravessava a enorme janela. Um sorriso tímido repuxou o canto da boca. Não sabia o que pensar. E então de todas as coisas que não se pode evitar, uma delas foi você.