um rascunho mal feito.

Eu queria conseguir dizer a mim mesma que gosto de voce,
Mas toda vez que eu tento sinto que jogo estas palavras ao vento.
Eu queria mostrar que sou capaz, e desta vez deixar meu coração em paz
Mas o medo que eu sinto faz com que eu me perca no meu próprio labirinto
Te dizer que as palavras perdem todo o sentido quando estou contigo
E que tudo a minha volta se torna um imenso abismo.
Por que eu sempre me atrapalho quando insisto em te ver
E minha respiração sai entre cortada em retalhos
Tanto a dizer, mas meus lábios não parecem me ajudar,
se contraem e se comprimem deixando q o silencio preencha melhor o lugar.

*[prometo melhorar this fucking post]*

sonhos.

E não importa o quanto voce minta para sí mesmo,
os dias simplismente passam, e mesmo que voce tente segura-las, as lembranças simplesmente se vão... E quanto para mais longe de ti elas parecem viajar, tu começas a se questionar, perguntando-se repetidamente: 'Foi real?'
E então com a falta de provas, e evidências concretas tudo se desfaz numa nuvem de fumaça, e fica mais e mais difícil de acreditar o quanto tudo mudou, e se na realidade tudo não passara de um sonho, ou em alguns casos - sim, casos como o meu - um pesadelo.
É isso oque me corroe - a dúvida.
Eu mesma já não tenho a menor idéia, se aqueles dias realmente existiram, ou não passaram de mais uma história que inventei, para fugir do mundo que me cercava e sufocava. Não estou certa... Duvido de mim mesma.
Foi tudo absurdamente inacreditavel para ser real...
E demasiadamente doloroso para ser apenas um sonho.

...Sempre achei que sonhos não pudessem ferir...

Mas o meu amor por ti é a mais afiada navalha que eu poderia me estilhaçar.

Drugs.

Cocaína? Extase? Heroína?

- Infelizmente não, a droga que
eu preciso tem outro nome:

Endorfina.

Deixo que as músicas falem por mim...

Deixo as músicas que falem por mim,
e contem minha amargura indulgente e sem fim...
Deixo que elas me embalem devagar,
me jogando aos poucos no meu precipício de te amar.
Deixo as músicas que falem por mim,
que contem minha história sem final feliz...
Deixo que espalhem minha dor por todo lugar
e me deixem em minha solidão descançar...

O tempo que não passou.

Adimito com um excessivo escárnio por mim mesma, que jamais soube amar, mas que por muito tempo acreditei no amor, e em estar irrevogavelmente apaixonada.
E então o tempo passou fugaz enquanto meus dias eternos se arrastavam tortuosos.
O tempo passou, quando eu eu sangrava e me reconstituia, passou quando julgava não sentir mais dor e até quando a dor por inteiro me consumia.
O tempo passou para todos, para os que são felizes e para os que são tristes, mas que acima de tudo matém suas inúteis esperanças e por elas persistem.
O tempo passou intransigente para todos aqueles que com os olhos desatentos eu assisti, e também para aqueles nem ao menos ví.
O tempo só não passou para mim,
que me tranquei para sempre no passado que
eu não vivi.

Duvido.

E começo a duvidar dos meus anceios
dos tantos sonhos que sonhei...
Duvido até de mim mesma
e do tamanho do amor que lhe entreguei.
Duvido de tudo que se envolva pelo ar
duvido principalmente,
da sua capacidade de me amar.
E não foi ninguém além de voce
quem me fez duvidar.

É um desejo.

É um desejo,
inocente e quase que indefeso,
ainda assim, é um desejo.
Ou talvez uma necessidade,
infantil e sem pretestos,
ainda assim uma necessidade, de um desejo.
Ato de desejar-te,
ação involuntária, oposta, contracta
tanto quanto precipitada ao de me apaixonar.
Nem tão verdadeiro,
porém, longe de ser mentira...
Então vou fingir estar fingindo!
E desejar-te em segredo,
em meu eterno equívoco.