O seu rosto pálido e sem brilho, exibiam sem nenhuma descrição as profundas olheiras, roxas e marcantes, com o cabelo todo desorganizado, uma aparencia verdadeiramente desagradavel, mas não eram olheiras de quem apenas não dormiu esta ultima noite, não! eram olheiras de quem não havia conseguido nos ultimos dias, não só por insônia e sim por medo, por mais cansada que ela estivesse não podia fechar os olhos nem por um segundo, as sombras haviam se apossado do seu corpo, ela estremecia de horror. Era terrivel, e agora comeava a por em dúvida sua sanidade mental.
- ela estava completamente apática e debilitada, e hoje seu sentimento era de puro escarnio pelo mundo, e de aversão ao amor.
quarta-feira, 31 de dezembro de 2008
outro ano para ela...
Postado por §Princess Broken§ às 16:17 0 comentários
sábado, 27 de dezembro de 2008
A diferença.
Algumas coisas é preciso saber aproveitar
para que assim possam ser verdadeiramente boas.
E fora tais palavras que me entregaste
embrulhadas num enorme pacote de desapego.
Talvez tu não tivesses dito isso exatamente de tal forma ,
mas o sentido real estava todo ali.
E é justamente essa a diferença entre nós...
Tu amas a vida, amas tudo que possas provar,
tocar, sentir...
E eu, tão egoísta e desgraçadamente, amo somente a ti.
E se for para viver uma vida sem voce,
já não me vale apena existir.
Postado por §Princess Broken§ às 08:11 0 comentários
sexta-feira, 26 de dezembro de 2008
" Agora sinto necessidade de palavras - e é novo para mim o que escrevo porque minha verdadeira palavra foi até agora intocada. A palavra é a minha quarta dimensão. ....Escrevo por acrobáticas e áereas piruetas - escrevo por profundamente querer falar. Embora escrever só esteja me dando a grande medida do silêncio."
Clarice Lispector.
Postado por §Princess Broken§ às 15:45 0 comentários
eu e o natal.
E o problema não consistia tanto na data, ainda que cultivasse um ódio especial por essa epoca do ano e que de fato não era nem um pouco implícito.
Tudo girava entorno dela, seu objeto de possecividade.
Girava entorno de mágoas, medos, desprezo, e certezas, é claro, oque deixava sua cabeça ainda mais confusa que o habitual. E no final do dia tudo culminava em transtornos psíquicos que ninguém sabia ao certo se eram reais ou não, mas para ela talvez fosse aquilo que chamam de autopunição, ou até mesmo um passaporte para loucura, pois no estado em que encontrava qualquer coisa era melhor do que sua realidade.
Tinha como razão suas expectativas, e obviamente a resposta a elas. Nada! Absolutamente nada.
Mas isso não chegou nem perto de se assemelhar com qualquer um dos outros anos. Não foi como ano passado.
Esse ano, ela sentia a fragilidade a qual se recusa admitir, e não estava em condições de ser esquecida no fundo da memória de quem mais amava.
Ela até tentou se perder, mas não poderia fazer isso sem se esquecer de você, e então se perguntava atordoada: como poderia??
- A resposta não veio ao seu encontro, bem pelo contrário! Fugiu do seu entendimento e do alcance da sua vontade. Como quem foge da pena de morte, nesse caso seria o contrario.
Postado por §Princess Broken§ às 15:09 0 comentários
terça-feira, 23 de dezembro de 2008
Uma visita ao hospício mostra que a fé não prova nada.
Friedrich Nietzsche
Não importa o quão feliz me deixe, se não é verdadeiro, se não é real, muito obrigado. É assim que penso quanto aos deuses e mitos de todas as religiões.
Francisco Saiz
Postado por §Princess Broken§ às 08:42 0 comentários
segunda-feira, 22 de dezembro de 2008
Minh’alma de sonhar-te anda perdida
Meus olhos andam cegos de te ver
Não é sequer a razão de minha vida
Pois que és já toda ela...!
Postado por §Princess Broken§ às 16:04 0 comentários
sábado, 20 de dezembro de 2008
Olha, tenho uma alma muito prolixa e uso poucas palavras.
Sou irritável e firo facilmente.
Também sou muito calmo e perdôo logo.
Não esqueço nunca.
Mas há poucas coisas de que eu me lembre.
[Clarice Lispector].
Postado por §Princess Broken§ às 13:56 0 comentários