Desta vez, eu nao vou ficar com os olhos brilhando esperando por uma mensagem sua. E meu coração não vai disparar a troco de uma frase qualquer. Meus pensamentos não vão flutuar por ai, e eu nao vou passar o dia pensando em fazer alguma surpresa pra te conquistar. Eu nao posso me magoar outra vez, e eu nao estaria sendo coerente comigo mesma. Eu nao poderia ser tão fraca em cometer o mesmo erro tantas e tantas e tantas vezes, ja que eu sei que nao sou mais quem voce quis. Eu nao posso me arriscar em quebrar nem mais um pedacinho. Eu nao posso correr o risco de me desmanchar com um sorriso seu. E nem suportar borboletas devorando as paredes do meu estomago. Porque eu tenho medo, como um cão de rua tem medo de ser espancado. Eu gosto tanto de voce, e voce nem sabe, que se eu pudesse, te faria feliz.
domingo, 22 de setembro de 2013
terça-feira, 10 de setembro de 2013
Para ser sincero, hoje é dia 11
Pra ser sincero, hoje nao falei com voce, mas pensei sobre o dia todo. Tenho pensado, e continuarei pensando. Pra ser sincero nao esqueci que hoje é dia 11, e sei que voce tambem nao. Para ser sincero, me dói agora, que depois de tantos anos, e tanto amor que foi dedicado, tanto cuidado e atenção voce diga que sou uma pessoa imunda, que sente nojo e graças a deus, me conseguiu finalmente por fora da sua vida. Essa é a parte que machuca. Embora tenha tido motivos para sentir raiva, e falar coisas contra voce, nunca o fiz. Porque jamais seria capaz de sentir nojo e aversão de alguem que um dia me fez tao feliz. Pra ser sincero esperava que voce tivesse me conhecido e soubesse quem eu sou, do meu carinho, e nao inventasse na cabeça motivos para alimentar rancor, uma vez que só eu sei o que voce fez pra mim, e por mim, e nunca pensei em qualquer momento mal de ti. Mesmo quando voce estava errada entendi seus motivos, mesmo quando nao me queria tinha meus braços abertos protetores para te refugiar. Pra ser sincero sabia que esse dia chegaria, mas nao pensei que voce fizesse as coisas como fez e tem feito. Ainda assim, te entendo. Mesmo de coração doendo. No final, depois de tudo, voce mostrou um lado que eu nao conhecia, e esse lado destruiu tudo que restava. Para ser sincera, sei dos seus problemas, da sua luta, da sua vida, das suas dores das suas marcas e das suas feridas, e por mais que voce esbraveje sei que na verdade voce nao passa de um pássaro preso numa gaiola, com as asas machucadas, tudo que voce sempre precisou foi de amor e cuidado. Porque nao consigo te odiar? Porque nao consigo sentir por voce nada alem de carinho e afeição , nada alem de preocupação, com vontade de te guardar no meu abraço e te proteger do mundo. Mas nao sou eu quem voce vai chamar quando estiver com medo, nao vai chamar ngm, voce nunca admite que precisa da ajuda de alguem. Voce nao merece a pureza do meu sentimento e a intensidade do meu afeto, voce nao merece que eu me pergunte como vc esta todos os dias, mas voce precisa que alguem ame e cuide de voce, para que nao morra, por dentro. E para ser sincero, eu passaria por cima de tudo, e enfrentaria o mundo ó para te salvar, por voce eu faria tudo de novo. Porque amar alguem nao precisa ser racional e nao precisa ter motivo, só precisa ser verdadeiro. E sinceramente, eu sei que hoje é dia 11, mas espero que onde estiver esteja bem. Boa noite princesa. Pra ser sincero, engenheiros.
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sábado, 7 de setembro de 2013
Gabriela Estevan Novaes
- oi linda. - eu entrei pela porta do quarto exclamando, sempre querendo dar um sustinho. Ao me ver deu um sorriso tao lindo e expontâneo, que era dificil dizer quanta saudade cabia dentro daquele sorriso. - Minha menina! - me abraçou, forte e me beijou tantas vezes que eu perdi a conta, rindo feliz como se nao me visse ha muito tempo. Quanto tempo? Quantos anos talvez? Se esbarrando todo dia e mal se cumprimentando?- MINHA menina! Que saudade da minha menina! Deixa eu ver voce... - se afastou um pouquinho e me abraço de novo, apertando e dando galinhas nas costas, sempre enfatizando o MINHA menina. Eu, perdida pela vida, era a menina de alguem, era a menina dela, e ela sentia minha falta. Minha saudade foi instantânea tambem, beijei seu rosto tantas vezes quanto me foi possivel, e ela ria de alegria, que saudade eu estava, que vontade de tirar ela da cama e sair para passear e conversar. Nao tínhamos nada a conversar, nada a ser dito, eu era tao jovem, aos 23, ela que um dia foi como eu, um dia eu seria como ela, e ainda assim continuaria sendo a menina dela. Eu afinal era a menina de alguem. Meu coracao doeu, e eu senti uma vontade inexplicável de dizer 'te amo, voce sabe que eu te amo TANTO?' Nao disse, por vergonha, mas escrevi numa folha sufite bem grande e colei na porta do quarto dela para que ela visse quando acordasse. Eu ja sentia tanta saudade. Era meu amor. Ninguem sabia, eu costumava ser muito reservada. Mas ela com certeza era um dos meus amorzinhos. - ta, ta, vai la comer e dormir, vai. - deu um ultimo tapinha nas minhas costas, como se na verdade quisesse que eu me sentasse na cama e ali ficasse, e eu fui, sai do quarto e fechei a porta, mesmo querendo sentar na cama e ficar. - boa noite linda. Te amo. - disse baixinho ao sair, um sussurro baixinho que somente eu poderia ouvir.
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sábado, 31 de agosto de 2013
correndo.
Eu estava correndo, correndo como um foragido corre para longe de uma prisao, eu estava correndo, tanto, e tao rapido que nao percebi que estava descalço e que o atrito contra o asfalto e as pedras machucavam meus pés, mas nao importava, eu nao ia parar de correr. Eu estava correndo com os pulmoes doloridos, precisando de ar, estava correndo, sem saber pra onde, eu nao conhecia esse lugar, talvez estivesse correndo para longe de mim. Estava correndo para longe das coisas que eu quis um dia, estava correndo para longe de quem eu era, estava correndo para longe dos meus pensamentos. Eu nao olhava para tras, e nem precisava, eu sabia o que encontraria, eu apenas continuava correndo, das pequenas escolhas, aquelas que eram mais nocivas, como um chiclete de melancia que poderia ser muito perigo. Qual caminho usar, qual banco se sentar para comer, qual sabor de sorvete. Onde ir num dia de sol e ceu azul? Um parque poderia ser uma armadilha bem dolorosa. E para nao ter que escolher eu corria. Como se fugisse de quem eu era.
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quinta-feira, 29 de agosto de 2013
Parte das estatisticas.
Entao eu voltei para minha vida sem voce. Fazia muito tempo, era como se eu estivesse viajando por muitos anos e entao retornei, retornei para uma casa vazia, onde nao havia ninguem me esperando. No primeiro dia coloquei calças de dormir, meias, pantufas, e me sentei na varanda, afim de aquecer o corpo no sol, tudo era frio. Mais tarde tudo foi voltando ao normal, trabalho, rotina, estudo, preocupaçoes. Cumprindo obrigaçoes, saindo com amigos, rindo, me divertindo, mas sabendo que nada poderia me surpreender. Nao haveriam olhos castanhos brilhando para mim, e nem cabelos loiros reluzinho no sol como pequenos fios de raios. Era assim, minha vida, uma vida normal, boa por assim dizer, agora, eu fazia parte das estatisticas, de milhares de pessoas que nao esperavam por nada muito maravilhoso. Eu e voce, eramos pessoas desconhecidas, rostos desconhecidos, que se procuravam na multidao, e embora eu nao soubesse mais onde procurar, sempre, sempre, sentiria saudade, e quando voce pensasse em mim, com carinho eu estaria pensando em voce. Esperando talvez, um dia, daqui muito tempo, esbarrar com voce na rua, e te conhecer, outra vez.
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domingo, 25 de agosto de 2013
foda-se a garrafa.
Nao escrevo. Nao escrevo porque nao quero que ninguem saiba como eu me sinto, nao escrevo porque escrever é admitir minha fraqueza. Eu e meu eterno problema com as letras. Por muito tempo, escrevi aqui, tão desesperadamente como um naufrago, que coloca uma carta dentro de uma garrafa, e joga ao mar esperando que chegue nas maos da pessoa certa. Esperando que a pessoa certa possa resgata-lo. Depois de algum tempo, que me pareceu muito, aprendi a conviver com o vazio de uma ilha isolada. Minha própria ilha. Uma ilha onde jamais ninguem voltou a pisar, e os que tentavam eram afugentados. As vezes a gente é deixado pra morrer num lugar assim. Quando te deixam para morrer como se voce nao tivesse valor, é que voce aprende a viver, e encontra seu valor, sua honra, seu carater. Talvez tarde demais para isso nao ter mais importancia.
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quinta-feira, 1 de agosto de 2013
la la la...
Eu pegava meu violão no meio do dia, e cantava qualquer canção esquecida, simplesmente porque eu queria, por que senti vontade, eu fazia meus deveres, eu brincava passava pouco tempo irritada, a maior parte do dia me sentia feliz, sem ter que ficar me esforçando para isso, sem ter que ficar me lembrando de ser feliz, e sorrir e ser amável, e gentil e tudo mais, isso vinha de dentro, e era estranho nao me sentir triste, uma vez que eu estava tao acostumada com esse sentimento, qndo estou feliz nao escrevo muito... Percebi isso. Tenho desenhado muito, e cada vez melhor, acho que é isso que me faz sentir tao bem. Ah!
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