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sexta-feira, 11 de novembro de 2011

é só como se eu nao tivesse mais forças. e se eu tivesse escolha...
nao suporto mais essa dor, nao suporto essa dor, nao suporto viver assim

monstros

noites de tormenta, onde as sombras me rasgam por dentro, como se eu fosse explodir, minha pele se esticando, meus ossos crescendo, me furando, me partindo. Quem nao sabe o que é devorar um monstro, quem nao sabe o que é sentir uma dor tao impossivelmente insuportavel, desejar mil vezes a morte ao sentir isso. Monstros dentro do meu quarto, monstros em cima do armario, monstros escalando as paredes, monstros gritando dentro de mim.

11.11.11

Como se eu nao existisse, como se nada que eu fizesse nunca tivesse a menor importancia. Nao entendo se o problema esta em mim, na minha necessidade desesperada de voce, de receber um pouco de afeiçao, ou até mesmo um sorriso, um olhar amigavel. Sempre desviando os olhos, como se fosse exaustivo me encarar, como se fosse insuportavel sorrir pra mim, como se segurar minha mao fosse desgastante, ta faltando amor, ta faltando paciencia, ta faltando vontade. Nao digo da minha parte, logo eu que faria tudo, logo eu que andei por kilometros para ganhar um abraço. Sei lá... só preciso fechar os olhos e desaparecer, por um tempo. Em dias assim, eu gostaria que eu pudesse sumir, e nao sentir mais esse peso dentro de mim, essas lagrimas rasgadas esses montes de palavras me machucando. foda-se

sábado, 5 de novembro de 2011

tanto faz

Ando na realidade verdadeiramente triste e desiludida comigo mesma e com a vida sob varios aspectos. Eu nao sou tao legal como costumava ser, e nem te faço mais feliz como costumava fazer.

Sobre matar

As vezes, matamos os que mais amamos e nem nos damos conta. Os sorrisos vão se perdendo, as palavras doces se tornando cada vez mais escaças. Me rasga o peito de tanta tristeza. E amar, aquele amor que antes era tão desejado, se torna aos outros do outro incomodo, amar as vezes nao é o bastante, mas pra mim, sempre foi tudo que tive. Para oferecer... Para receber.

Sobre o país do faz de conta...

O meu problema, quero dizer, o maior de todos, foi acreditar. Acreditar em tudo, acreditar com todo meu coração. Em seres magicos, mundos paralelos, acreditar que a qualquer momento tudo iria mudar, tudo iria melhorar, e minha vida voltaria para o ponto onde começou a dar errado e cada pequeno erro e ferida seria sanada. E eu nem precisava ter certeza de que nada era real, me bastava acreditar, porque isso já era o suficiente para nao desistir, ate que ao longo dos anos um a um, tudo aquilo no qual eu tinha tanta fé, me era arrancado, sem aviso prévio, sem anestesia, sem compaixao, e eu seguia, meio sem alegria procurando algo novo pra acreditar. Mas hoje com uma miseria de esperança, quase sem perspectivas, quase que sem amor, e com tao poucas alegrias, eu temo que tudo seja apenas um jogo, e que Deus seja apenas mais um dos contos de fadas o qual eu costumava acreditar.

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

- Mais uma vez...

Quando chega aquela hora, que de tao ferido e cansado, voce nao consegue nem ter nenhuma reação, nenhuma resposta cortante... e as palavras que vc usaria para cortar, vc as engoliu, e elas estao todas dentro de voce, te machucando. Sem vontade de discutir, de brigar, de argumentar, quando nao importa mais quem ta certo ou quem ta errado, quem fez tal coisa ou deixou de fazer, voce, estatico no seu quarto escuro, falando sozinho com essa caixa luminosa, respira fundo e faz a unica coisa que pode fazer, que consegue fazer... chorar. Sem forçar, sem pensar, as lagrimas que se enfileiram uma a uma para sair sem pressa, sem desespero, embora o motivo seja desconhecido e o desespero seja muito. As vezes é como se tanto tempo nao significasse nada. E eu venho pra cá, pro unico lugar onde em geral eu posso ser um pouco mais sincera que o normal, sem medo de ser julgada, ou tachada de infantil. Me sinto fraca, tao fraca que meu coração bate de vagarinho, pensando duas vezes, talvez para economizar energia, talvez parando. Cansada, de morrer sempre que me jogam no lixo, e de novo, e de novo... um tipo de brinquedo quebrado, que é deixado de lado, sem ser notificado qual seu defeito.

Tem gente que machuca os outros, tem gente que nao sabe amar... Sera que um dia a gente aprende?