Eu olhava para os olhos dele, pupílas dilatadas, ele entendia, sabia que compartilhavamos de um mesmo sentimento e desviava o olhar. Ele era triste, quase sempre, me pergunto se ele tinha raiva de mim. Ou se ele nem ao menos se lembrava de onde viera parar em minhas mãos. Talvez ele pensasse que a culpa era minha, ou talvez ele só estivesse com sono, de alguma forma eu gostaria que ele soubesse que eu o amo. Se eu pudesse, trocaria de vida com ele, ser um gato deve ser muito mais simples.
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