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domingo, 13 de janeiro de 2013

sinceridades l

Meus amigos querem que eu coma todo mundo, e eu só quero outra cerveja por favor. Nao quero conhecer ninguem, pessoas sao desinteressantes. Ao inves disso porque nao me indicam um bom livro ou um filme legal? Talvez uma nova serie, um novo vício. Todo mundo espera coisas de mim, esperam que eu erre ou acerte. E quase sempre eu acerto. Quase sempre. As pessoas ficam me dizendo para eu sair e tentar, minha vontade mesmo é de mandar todo mundo se ferrar, mas ao inves disso eu apenas fecho a conversa e bloqueio. Acho mais educado. As vezes quando apertam demais na minha ferida, eu falo mesmo, falo tudo, e o infeliz fica mudo. Nao quero conselhos, nao quero opnioes, nao quero ajuda, nao quero nada. Quero continuar fazendo exatamente a mesma coisa que tenho feito nos ultimos meses. Muitas vezes eu saio, mas nao é como se eu estivesse louca para isso, nao é como se eu acordasse mais cedo para me arrumar e ficar anciosa. Só saio se vierem me buscar, e se for do meu jeito. Ou se for sozinha, para dar 2 voltas de sk8 na avenida e voltar para casa cansada e vazia. Entao eu pego uma cerveja na geladeira e sento na minha mesa, e é ali que a arte acontece. Vou pintando um mundo que só existe dentro de mim. É o mais proximo de felicidade sincera. Quer dizer eu sou feliz, mas é como um botao que eu preciso ficar apertando: fique feliz, fique feliz, fique feliz... Ficar me lembrando o tempo todo como eu tenho sorte e como as coisas tem dado certo para mim e como a vida tem sido boa. Mas se eu nao aperto o botao a felicidade nao vem. Entao quando eu desenho, tudo acontece, eu vejo como eu sou realmente boa em alguma coisa. Essa é a unica hora que eu nao preciso ficar me lembrando. No entanto, por mais feliz que eu me sinta, eu nunca me sinto completa. As coisas aqui dentro ainda continuam vazias e assombradas, como uma casa velha e abandonada. Uma casa onde ninguem gostaria de morar.

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