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domingo, 11 de março de 2012

- sim.

Nada saiu como o planejado,eu me engasguei, meu coração saltou pela boca, e ela ria internamente, ja sabia de tudo. Eramos só nos duas, uma toalha xadrez - vermelha e branca - uma grama verde e viçosa. Arvores nos cercavam, e pássaros dançavam no céu, que era de um azul perfeito, com grossas nuvens de algodão. Eu nao sabia o que dizer, e nao sabia quando dizer, o medo da rejeição era algo forte, mesmo com a impossibilidade disso. Possibilidade, possivel, impossivel, indizivel, imprevisivel... E todas outras palavras que terminem com 'ível' ou quase todas. Nao sei em que ponto as coisas ficaram assim, se aconteceu rapido, ou esteve acontecendo durante todo esse tempo que eu nem me dei conta. E quando percebi, ela ja era suficiente, e nao me eram necessarios amigos, bebidas, cigarros, drogas. Nada mais tinha importancia. Quem me vê hoje, acha que eu me perdi, minha popularidade foi pro lixo, meu ciclo de 'amizades' se foi, eventos, festinhas, bebedeiras, tudo se acabou. Pessoas que dão valor somente a esse tipo de coisa sempre seram vazias e e sozinhas, por mais que estejam rodeadas por milhares de 'amigos' divertidos. Eu sei, porque por muito tempo tambem fui vazia e sozinha. Hoje tenho o mundo nas maos, tenho tudo, e tudo posso. Nao sei dizer quando ela ocupou todas as lacunas vazias da minha vida, preenchendo com risos e beijos, nao sei quando ela se tornou tão importante, a ponte de fazer todas as outras coisas perderem totalmente o sentido, nao sei quando minha alegria se acorrentou aos seus risos. Nao sei quando meu coração se tornou viciado nesse sentimento, perfeito e embriagante. Tudo aconteceu sem que eu pudesse controlar. Ela disse 'sim'

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