Seus olhos estavam escuros e profundos, desta vez isso nada tinha haver com todas as noites pertubadoras, tão pouco com a droga nos seus remédios, era muito mais simples - ou complicado, se assim preferir - era apenas tristeza.
Enquanto ela olhava para dentro de sí mesma, observando com indiferença um coração morto, que por hoje havia se esquecido de como pulsar... sua expressão se tornava sombria, sentindo demasiado rancor por sí propria... por sua vida, por suas esperanças, por cada sentimento que escondia, pelas palavras que nunca dizia... por orgulho[?], por medo[?]
Escárnio por nunca ter sabido amar... Escárnio pela facilidade com que ela deixava-se quebrar.
sábado, 25 de abril de 2009
Escárnio
Postado por §Princess Broken§ às 10:02 0 comentários
o que eles não vêem
Era mesmo muito incomum, um dia que ela não estivesse lá, naquelas escadas, sentada sozinha, tragando lenta e dolorosamente suas mágoas, e era ainda mais incomum seu rosto visivelmente cansado, visivelmente desiludido, desiludido demais para uma jovem eles diziam...
Trazia nos lábios o gosto deprimente da derrota, e nos olhos um vazio indizivelmente entristecedor - mas essa parte ninguem poderia perceber.
Postado por §Princess Broken§ às 09:48 0 comentários
quarta-feira, 22 de abril de 2009
se eu sobesse sentir...
Eu não sei sentir, há muito tempo tenho me esquecido...
Tenho meus tantos desejos, cada um de sua forma esquisito – eu admito.
Tenho também certa curiosidade me intimida.
Conheço todo tipo de adjetivo, mas nada que possa ser tocado, ou sentido.
E se eu pudesse sentir pergunto-me o que desejaria...
Sentiria da mesma forma que eles sentem,
Ou inventaria outra forma de sentir a vida?
Postado por §Princess Broken§ às 17:20 0 comentários
todos aqueles.
Aquele que não ama se entrega à solidão
E aquele que muito ama, se perde numa doentia escuridão.
Aquele que é triste sufocou uma dor
Na inútil tentativa de esconder o seu amor.
Aquele que resiste, só prolonga um sofrimento
Sangrando cicatrizes, matando-se aos poucos por dentro.
Aquele que cria esperanças fabrica seu próprio veneno
Morre esperando a cura que viria apenas com o tempo
Aquele que sofre, sofre somente por amor,
Pois antes dele ninguém jamais havia sentido
Aquilo que chamam de dor.
Mas que tipo de dor é essa? Que todos querem sentir!
Não importa se ha de sangrar até a morte
Desde que por um segundo sintam o que é ser feliz.
Postado por §Princess Broken§ às 17:18 0 comentários
tudo fala sobre a dor.
Melodias erradas e a baixa sensação térmica,
Promessas rasgadas, esperanças intrépidas...
Versos queimados e outros tantos poemas
Trazendo o gosto ácido de uma dor estrema.
Enquanto ela luta para manter, uma fachada colorida
Mesmo isso custando sua própria vida.
Ela mostra sua melhor mascara, e canta a mais feliz canção
Para esconder suas lagrimas e os gritos de solidão.
Postado por §Princess Broken§ às 17:13 0 comentários
nada de: forever n' ever.
E o para sempre que perdeu todo sentido
Fazendo os sentimentos se transformarem em mal-entendidos
Eu procurei entender, esquecer tudo sobre você
Eu procurei saber sobreviver sem você
Eu tentei seguir fingindo que não penso mais em ti
Mas é tão difícil fingir não mais sentir.
Postado por §Princess Broken§ às 17:11 0 comentários
amanhã
Amanha, outro dia...
O sol queima minha pele, que com o calor se irradia.
Amanha, outra guerra...
Contra aqueles que não podem me ver e sem lutar me vencem pela minha covardia.
Amanha, outra perigosa explosão...
Causada pelos sentimentos que se colidem contra as frias paredes deste coração.
Amanha, um novo inferno...
Com os mesmos demônios encontrando formas de me enlouquecer.
Amanha, outra vez tento me esquecer...
A dor que você me faz sentir sem que possa perceber.
Postado por §Princess Broken§ às 17:09 0 comentários
desabafo patético. (y)
Eles lutaram pela minha vida, quando eu precisei desistir, e me forçaram a ficar quando tudo o que eu mais queria era partir, me aprisionaram de forma que eu jamais pudesse fugir... e hoje me sinto tão cansada, impulsos elétricos percorrem meu sistema nervoso fazendo todo meu corpo congelar, paralisando meus músculos, roubando-me o ar, 32° lá fora, e o mesmo sol ofuscante que toca minha pele, não me queima, nem me aquece, será o sol que está frio? Ou quem sabe eu esteja adoecendo? Há dias não me alimento, não sinto tal tipo de desejo, e ainda por ocasionais vezes que me obrigam a comer o que quer que seja meu estomago cumpre rigorosamente seu papel de rejeitar aquilo que lhe foi imposto. Não me sinto bem, e não há com quem falar sobre isso aqui, sinto-me cada vez mais fraca, com enjôos, tonturas, náuseas, o corpo treme com muita freqüência, há aquela maldita dor de cabeça, que me percorre a espinha inteira me põe em desespero quase a ponto de gritar, e o pânico que oscila constantemente, é o mais imprevisível e escolhe as horas mais impróprias para atacar, sinto medo, muito medo, e sobre tudo isso ninguém pode ver, me recuso admitir tamanha fraqueza, isso seria tão humilhante. Minha mente me engana, enquanto eu ouço milhares deles sintonizados em minha cabeça como uma estação de radio mal sintonizada...
Fico imaginando, e chego à conclusão de o que eu vejo ninguém pode ver, e a forma como sinto as coisas ninguém jamais vai compreender.Postado por §Princess Broken§ às 17:06 0 comentários