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segunda-feira, 5 de janeiro de 2009

as crises.

Já havia compreendido! Ela nunca estava realmente bem, diáriamente oscilava entre medo e insanidade, seus dias eram todos absolutamente iguais, insonia, medo, contusões, remédios, livros, palavras, pensamentos, palavras, devaneios, palavras, e solidão... Ahh! E é claro a visita periódica de algumas almas penadas, esse termo parece-me bastante infantil, mas soa melhor aos ouvidos do que aberrações vindas do inferno, renegados pela sombra. Não achas?! Bem, eu acho. ;]
Whatever! Quem quer que fosse parecia impossivel de me acreditar, e também agora já não fazia diferença.
As crises soturnas eram cada vez mas frequentes, e mais estridentes também, começando em geral às 2:30/3:0o a.m, e se estendendo por toda madrugada, até que o céu enfim se abrisse expulsando outra vez as sombras do meu quarto.
Aquilo era no minimo torturante, e estava certa de que ficaria louca em pouco tempo se tudo continuasse assim.
No entando essas crises eram de menor importancia, as que a levavam a beira da morte eram outras, menos frequentes, mas com uma força de 3o0 V e uma frequencia de 210 H2 o suficiente para paralizar seus pensamentos racionais, enquanto seu corpo se debatia violentamente.
Então, após tendo se dado conta que estas crises vinham de tempos em tempos, fora se previnindo, deixou de tomar todos as pílulas diárias, calmantes, antibiótiocs, anti-depressivos, e em pouco tempo ja tinha o suficiente para dormir eternamente.
A próxima crise estava muito próxima, ela podia sentir isso, e sabia que mais cedo ou mais tarde viria, mas desta vez tinha armas o suficiente para não precisar assisti-la.
E ela não exitaria diante isso.

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